quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Alentejo Literário - Dezembro 2015
- A CAMINHADA – NELSON TEIXEIRA – OPINIÃO
- Contos "ASSESTA"
- São Teotónio recebeu Encontros Literários do Alentejo
- Beja e Faro são as próximas etapas de "Viagem Literária"
- O Independente, a Máquina de Triturar Políticos, tem entre os autores Liliana Valente, natural de Castro Verde
- Divulgado resultado da 1.ª edição do Prémio Internacional de Serpa para Álbum Ilustrado.
- "O Mel e as Vespas" de Fernando Évora
- CANTO MATINAL | de ÉVORA ao CAIRO”, de António Murteira
- "O meu nome é..." de Luís Marques
- 19.ª Feira do Livro de Alcácer do Sal
- Feira do Livro de Mértola
- Feira do livro de Grândola
- "EGOMET - Ensaio sobre Ser Pessoa” de Carmen Ezequiel.
- "Tudo Acontece por uma Razão" de Pedro Inocêncio
- "90 Anos de Memórias e Relatos - Os Clubes, a sua Criação e Trajetórias" de José Saúde
- Arte Sacra no Concelho de Borba
- "A todos os tempos pertenço" de Virgínia Costa e José Fialho
- Feira do Livro em Moura
- “Marvão e Ammaia – O Paraíso Prometido” de Florival Lança
- "Arte Sacra no Concelho do Redondo"
- "O Pelourinho Português" de António Amaro Rosa
- "Rosas Bravas" de Rosa Ralo
- Arte sacra de Mourão agora em livro
A CAMINHADA – NELSON TEIXEIRA – OPINIÃO
Numa outra época, um simples pastor é encaminhado para a
demanda e aventura por uma série de acontecimentos que não controla,
despoletados por um sonho, cuja narrativa não soube guardar para si.
O enredo desta obra mostra-se muito interessante: personagens,
enquadramento histórico, peripécias. Contudo, a escrito do autor, por vezes,
não consegue atingir o nível de qualidade que toda a envolvência que o escritor
criou exigia. A obra, com muito potencial, tinha necessitado de uma leitura
final mais cuidada.
O autor é um nome a ter em conta em futuros trabalhos que
apresentar.
Para mais informação sobre a obra siga o link das Edições Vieira da Silva.
Esta leitura foi feita em parceria com as Edições Vieira da Silva
Para mais informação sobre a obra siga o link das Edições Vieira da Silva.
Esta leitura foi feita em parceria com as Edições Vieira da Silva
Contos "ASSESTA"
«Contos ASSESTA» primeira obra literária produzida pela Associação de Escritores do Alentejo apresentada nos ELA.
Odemira: Associação de Escritores do Alentejo lança primeiro livro
Escritores do Alentejo lançam livro de contos
Livro de contos lançado em S. Teotónio
Beja: Associação de Escritores do Alentejo apresenta primeiro livro
Beja e Faro são as próximas etapas de "Viagem Literária"
Beja e Faro, respetivamente, a 28 de novembro e a 05 de dezembro, são as duas últimas estapas, este ano, da "Viagem Literária", um projeto da Porto Editora, iniciado no passado 25 de Abril, em Bragança.
Viagem Literária - 8ª Paragem: Beja
Viagem Literária - 8ª Paragem: Beja
O Independente, a Máquina de Triturar Políticos, tem entre os autores Liliana Valente, natural de Castro Verde
Divulgado resultado da 1.ª edição do Prémio Internacional de Serpa para Álbum Ilustrado.
Feira do livro de Grândola
A Biblioteca Municipal de Grândola promove a 31.ª edição da Feira do Livro que abre ao público na sexta-feira, dia 27 às 21h, com mostra e venda de livros de vários géneros literários, dirigidos a diferentes grupos etários, com propostas que vão dos clássicos da literatura às mais recentes novidades do universo das letras.
Grândola: Feira do Livro com centenas de obras
Grândola: Feira do Livro com centenas de obras
"EGOMET - Ensaio sobre Ser Pessoa” de Carmen Ezequiel.
Arte Sacra no Concelho de Borba
Borba: O livro “Arte Sacra no Concelho de Borba” apresentado dia 26 de novembro na Igreja das Servas
"A todos os tempos pertenço" de Virgínia Costa e José Fialho
"O Pelourinho Português" de António Amaro Rosa
“Uma comunidade de Cristãos – A Paróquia na missão da Igreja” de D. Maurílio de Gouveia, Arcebispo Emérito de Évora
Arte sacra de Mourão agora em livro
terça-feira, 10 de novembro de 2015
ELA - Encontros Literários do Alentejo 2015
Contos Assesta - Alentejo
Fonte: ASSESTA
A primeira produção literária da ASSESTA já tem data marcada para a estreia - 14 de novembro, nos ELA - Encontros Literários do Alentejo.
A primeira produção literária da ASSESTA já tem data marcada para a estreia - 14 de novembro, nos ELA - Encontros Literários do Alentejo.
Fernando Évora publica O Mel e as Vespas
Fonte: Esfera do Caos
Júlio escutava histórias de Cancino narradas pela sua avó Maria Dulce. A que mais lhe agradava era a de Aprígio, que em pleno batistério apanhara um tiro nas nádegas desferido pela sua mulher, a Adelina. Em Cancino havia também uma torre a que não se devia subir. E havia Valentes e Caça-Lobos, e parteiras que eram bruxas, e um médico com fama de milagreiro.
Cancino, vila perdida na serra algarvia, é o cenário deste romance. Mas este não é apenas um livro sobre uma vila perdida, já que o autor revisita parte da história de Portugal do século passado com um olhar profundamente humanista, que navega entre a miséria e o humor, o destino e o sonho, e também o acaso.
“A escrita de Fernando Évora sabe a terra. Sabe a povo. O estilo, claro, límpido, permite-nos viajar com ele ao correr das linhas, numa espécie de encenação que cada página compõe, como se se tratasse de um filme.” Manuel Cardoso, Dos Meus Livros
“Fernando Évora é um exímio contador de histórias, e as histórias que ele conta realçam a condição humana em todas as suas vertentes.” Paula Moniz, Viajar pela Leitura
SOBRE O AUTOR:
Fernando Évora. Publicou A fonte de Mafamede (2002), Como se de uma fábula se tratasse (2008) e, já com a Esfera do Caos, No País das Porcas-Saras (2010) e Amor e Liberdade de Germana Pata-Roxa (2012). Participou como coautor na obra O Diabo dos Políticos (2014). Nasceu em Faro, em 1965. Vive em São Teotónio, no concelho de Odemira, desde 1996. Tem passado a maior parte da sua vida entre o Algarve e o Alentejo. É um dos mais notáveis e talentosos contadores de histórias do panorama literário português contemporâneo. O seu estilo narrativo funda-se numa linguagem simples e despretensiosa, sempre marcada por uma discreta ironia que encanta. Os seus personagens, inesquecíveis, surgem carregados de autenticidade. Escreve sobre gente comum que transporta consigo a dúvida e a fraqueza humanas, um sorriso nos lábios e um mar de sonhos.
Júlio escutava histórias de Cancino narradas pela sua avó Maria Dulce. A que mais lhe agradava era a de Aprígio, que em pleno batistério apanhara um tiro nas nádegas desferido pela sua mulher, a Adelina. Em Cancino havia também uma torre a que não se devia subir. E havia Valentes e Caça-Lobos, e parteiras que eram bruxas, e um médico com fama de milagreiro.
Cancino, vila perdida na serra algarvia, é o cenário deste romance. Mas este não é apenas um livro sobre uma vila perdida, já que o autor revisita parte da história de Portugal do século passado com um olhar profundamente humanista, que navega entre a miséria e o humor, o destino e o sonho, e também o acaso.
“A escrita de Fernando Évora sabe a terra. Sabe a povo. O estilo, claro, límpido, permite-nos viajar com ele ao correr das linhas, numa espécie de encenação que cada página compõe, como se se tratasse de um filme.” Manuel Cardoso, Dos Meus Livros
“Fernando Évora é um exímio contador de histórias, e as histórias que ele conta realçam a condição humana em todas as suas vertentes.” Paula Moniz, Viajar pela Leitura
SOBRE O AUTOR:
Fernando Évora. Publicou A fonte de Mafamede (2002), Como se de uma fábula se tratasse (2008) e, já com a Esfera do Caos, No País das Porcas-Saras (2010) e Amor e Liberdade de Germana Pata-Roxa (2012). Participou como coautor na obra O Diabo dos Políticos (2014). Nasceu em Faro, em 1965. Vive em São Teotónio, no concelho de Odemira, desde 1996. Tem passado a maior parte da sua vida entre o Algarve e o Alentejo. É um dos mais notáveis e talentosos contadores de histórias do panorama literário português contemporâneo. O seu estilo narrativo funda-se numa linguagem simples e despretensiosa, sempre marcada por uma discreta ironia que encanta. Os seus personagens, inesquecíveis, surgem carregados de autenticidade. Escreve sobre gente comum que transporta consigo a dúvida e a fraqueza humanas, um sorriso nos lábios e um mar de sonhos.
Maria Ana Ameixa apresenta livro em Beja
Fonte: Correio do Alentejo
A escritora Maria Ana Ameixa, natural de Ferreira do Alentejo, apresenta este sábado, 31, na Biblioteca Municipal de Beja, pelas 16h30, o seu novo livro, Antíteses.
Segundo a autora, a obra leva o leitor a "deambular por mundos obscuros, repletos de contrastes, repleto de emoções, repleto de vida", "um mundo no qual nenhum de nós quer entrar, mas ao qual todos estamos expostos".
Natural de Ferreira do Alentejo, onde nasceu há 47 anos, Maria Ana Ameixa é licenciada em Biologia e professora desta disciplina no Agrupamento de Escolas 1 de Beja.
No seu currículo literário constam já cinco romances, peças de teatro ou a novela-radiofónica "Menorah", transmitida pela Rádio Singa, de Ferreira do Alentejo.
A escritora Maria Ana Ameixa, natural de Ferreira do Alentejo, apresenta este sábado, 31, na Biblioteca Municipal de Beja, pelas 16h30, o seu novo livro, Antíteses.
Segundo a autora, a obra leva o leitor a "deambular por mundos obscuros, repletos de contrastes, repleto de emoções, repleto de vida", "um mundo no qual nenhum de nós quer entrar, mas ao qual todos estamos expostos".
Natural de Ferreira do Alentejo, onde nasceu há 47 anos, Maria Ana Ameixa é licenciada em Biologia e professora desta disciplina no Agrupamento de Escolas 1 de Beja.
No seu currículo literário constam já cinco romances, peças de teatro ou a novela-radiofónica "Menorah", transmitida pela Rádio Singa, de Ferreira do Alentejo.
José Luís Peixoto aborda as aparições de Fátima no novo livro
Fonte: Diário de Notícias
O escritor José Luís Peixoto disse hoje que o seu próximo livro, "Em teu ventre", é uma novela que aborda as aparições em Fátima, em 1917, e é publicado com a chancela da Quetzal, no dia 23 de outubro.
"Abordo um tema que é novo para mim, mas que se relaciona com outros, que tenho aprofundado em diversos livros, que tem a ver com as aparições às três crianças em Fátima, em 1917", disse o escritor.
"Este tema, das aparições de 1917, toca algumas questões que já trabalhei noutros livros, mas que aqui me permitiram aprofundar, nomeadamente, a ruralidade, da qual ainda hoje encontramos resquícios, a religiosidade e a espiritualidade, sob o prisma do catolicismo, que está presente noutros livros meus, e ainda uma certa reflexão sobre Portugal, que se coloca muito a pretexto de um tema como este", acrescentou.
Outra tema abordado por esta novela é a família, que já abordou noutros títulos, e "neste caso na figura da mãe, a mãe de Lúcia [uma das crianças]", figura na qual se centrou o olhar do escritor.
"Centrando-me nessa personagem [Lúcia] convoquei uma série de outras personagens, nomeadamente a sua mãe", explicou.
Do ponto de vista histórico, José Luís Peixoto afirmou que seguiu criteriosamente os factos e procurou ser "meticuloso" nas referências que faz, tendo consultado vasta bibliografia.
O escritor visitou Fátima, nomeadamente as casas onde viveram as crianças, tendo levado "cerca de um ano a escrever o livro", que terminou "há pouco tempo".
"Tentei não me afastar dos acontecimentos, ainda assim é um livro de ficção, e há espaço para a interpretação", advertiu.
"Esta novela, efetivamente, segue um acontecimento histórico e o que está escrito é a descrição daqueles seis meses em que aconteceram as aparições entre maio e outubro de 1917, embora seja sempre uma interpretação", adiantou à Lusa.
À Lusa, José Luís Peixoto afirmou ter tido a intenção de trazer uma visão nova sobre este acontecimento, "que teve repercussões e contribui muito para a nossa própria definição enquanto povo".
"Aspetos fundamentais da nossa religiosidade e da nossa mundivisão encontram-se plasmados neste episódio, que é tão marcante", sublinhou.
O livro destaca, adiantou o autor, "a perspetiva de Lúcia, entre as três crianças, e um pouco sobre o impacto que o anúncio dessas aparições foi tendo e a maneira como ele progrediu".
Referindo-se ao título, "Em teu ventre", este remete para a oração "Ave Maria", que "é um elemento central [da novela] e surge um pouco como 'leitmotiv', pode dizer-se fragmentado, ao longo de todo o livro, e há inúmeros momentos em que as "personagens estão em oração e o culto mariano fica exposto".
"O título liga-se também à maternidade e ao papel das mães na vida de todos", acrescentou.
A novela tem um narrador principal, adiantou Peixoto, acrescentando: ao longo do texto "vão surgindo narradores inesperados, que propõem algumas reflexões e um deles apresenta-se como sendo a mãe do próprio autor do livro, mas é uma mãe muito ficcionado, mas é como se fosse aquela presença que todos temos na nossa vida, que é como se fosse uma voz da consciência, que nos aconselha e ampara, e há uma outra voz que faz mais ou menos o mesmo papel, que surge de modo explicito e que é como se fosse a voz de Deus".
"Esta voz [de Deus] é uma personagem que tem uma perspetiva ambígua nesta questão da maternidade e da mães, porque é filho, mas é também criador da própria mãe".
O escritor José Luís Peixoto disse hoje que o seu próximo livro, "Em teu ventre", é uma novela que aborda as aparições em Fátima, em 1917, e é publicado com a chancela da Quetzal, no dia 23 de outubro.
"Abordo um tema que é novo para mim, mas que se relaciona com outros, que tenho aprofundado em diversos livros, que tem a ver com as aparições às três crianças em Fátima, em 1917", disse o escritor.
"Este tema, das aparições de 1917, toca algumas questões que já trabalhei noutros livros, mas que aqui me permitiram aprofundar, nomeadamente, a ruralidade, da qual ainda hoje encontramos resquícios, a religiosidade e a espiritualidade, sob o prisma do catolicismo, que está presente noutros livros meus, e ainda uma certa reflexão sobre Portugal, que se coloca muito a pretexto de um tema como este", acrescentou.
Outra tema abordado por esta novela é a família, que já abordou noutros títulos, e "neste caso na figura da mãe, a mãe de Lúcia [uma das crianças]", figura na qual se centrou o olhar do escritor.
"Centrando-me nessa personagem [Lúcia] convoquei uma série de outras personagens, nomeadamente a sua mãe", explicou.
Do ponto de vista histórico, José Luís Peixoto afirmou que seguiu criteriosamente os factos e procurou ser "meticuloso" nas referências que faz, tendo consultado vasta bibliografia.
O escritor visitou Fátima, nomeadamente as casas onde viveram as crianças, tendo levado "cerca de um ano a escrever o livro", que terminou "há pouco tempo".
"Tentei não me afastar dos acontecimentos, ainda assim é um livro de ficção, e há espaço para a interpretação", advertiu.
"Esta novela, efetivamente, segue um acontecimento histórico e o que está escrito é a descrição daqueles seis meses em que aconteceram as aparições entre maio e outubro de 1917, embora seja sempre uma interpretação", adiantou à Lusa.
À Lusa, José Luís Peixoto afirmou ter tido a intenção de trazer uma visão nova sobre este acontecimento, "que teve repercussões e contribui muito para a nossa própria definição enquanto povo".
"Aspetos fundamentais da nossa religiosidade e da nossa mundivisão encontram-se plasmados neste episódio, que é tão marcante", sublinhou.
O livro destaca, adiantou o autor, "a perspetiva de Lúcia, entre as três crianças, e um pouco sobre o impacto que o anúncio dessas aparições foi tendo e a maneira como ele progrediu".
Referindo-se ao título, "Em teu ventre", este remete para a oração "Ave Maria", que "é um elemento central [da novela] e surge um pouco como 'leitmotiv', pode dizer-se fragmentado, ao longo de todo o livro, e há inúmeros momentos em que as "personagens estão em oração e o culto mariano fica exposto".
"O título liga-se também à maternidade e ao papel das mães na vida de todos", acrescentou.
A novela tem um narrador principal, adiantou Peixoto, acrescentando: ao longo do texto "vão surgindo narradores inesperados, que propõem algumas reflexões e um deles apresenta-se como sendo a mãe do próprio autor do livro, mas é uma mãe muito ficcionado, mas é como se fosse aquela presença que todos temos na nossa vida, que é como se fosse uma voz da consciência, que nos aconselha e ampara, e há uma outra voz que faz mais ou menos o mesmo papel, que surge de modo explicito e que é como se fosse a voz de Deus".
"Esta voz [de Deus] é uma personagem que tem uma perspetiva ambígua nesta questão da maternidade e da mães, porque é filho, mas é também criador da própria mãe".
«Contos Infalíveis» lançada em Santiago do Cacém X Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca
Fonte: Rostos.pt
O livro “Contos Infalíveis”, de Henrique Carmo Madeira – obra vencedora do X Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca – foi lançado no dia 24 de outubro, na Biblioteca Municipal de Santiago do Cacém.
A obra foi distinguida com o Prémio por decisão unânime do Júri, que fundamentou a sua escolha pelo “domínio da escrita, linguagem ágil, originalidade na construção de enredos, diversidade de ambientes, inclusão de alusões literárias em registo de subtexto e finais bem encadeados”.
Além do autor, marcaram presença na cerimónia o Vereador da Cultura da CMSC, Norberto Barradas, e o representante do Júri, o jornalista e crítico literário João Morales. A ocasião contou ainda com leituras dramatizadas por parte dos atores Ricardo Moura e Rogério Bruno, que animaram mais uma tarde de homenagem e divulgação da vida e obra de Manuel da Fonseca. Não faltaram os familiares e amigos do escritor santiaguense, bem como muitos curiosos que não quiseram perder a oportunidade de conhecer melhor a obra vencedora da 10.ª edição do Prémio Nacional de Conto, concurso levado pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, de dois em dois anos, que já granjeia um grande prestígio em Portugal e nos países lusófonos.
O livro “Contos Infalíveis”, de Henrique Carmo Madeira – obra vencedora do X Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca – foi lançado no dia 24 de outubro, na Biblioteca Municipal de Santiago do Cacém.
A obra foi distinguida com o Prémio por decisão unânime do Júri, que fundamentou a sua escolha pelo “domínio da escrita, linguagem ágil, originalidade na construção de enredos, diversidade de ambientes, inclusão de alusões literárias em registo de subtexto e finais bem encadeados”.
Além do autor, marcaram presença na cerimónia o Vereador da Cultura da CMSC, Norberto Barradas, e o representante do Júri, o jornalista e crítico literário João Morales. A ocasião contou ainda com leituras dramatizadas por parte dos atores Ricardo Moura e Rogério Bruno, que animaram mais uma tarde de homenagem e divulgação da vida e obra de Manuel da Fonseca. Não faltaram os familiares e amigos do escritor santiaguense, bem como muitos curiosos que não quiseram perder a oportunidade de conhecer melhor a obra vencedora da 10.ª edição do Prémio Nacional de Conto, concurso levado pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém, de dois em dois anos, que já granjeia um grande prestígio em Portugal e nos países lusófonos.
Desfile literário em Estremoz com o tema “Ler é Fixe”
Fonte: Local.pt
Irá decorrer no próximo dia 27 de outubro, pelas 18h00, no Claustro da Câmara Municipal de Estremoz um Desfile Literário, envolvendo a população e a comunidade escolar.
Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Em todo o mundo, este período é aproveitado para reforçar a visibilidade das bibliotecas escolares e a consciencialização acerca do seu valor nas aprendizagens, sendo o tema deste ano “Ler é fixe”.
O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabeleceu o dia 27 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar e, em Estremoz, pelo segundo ano consecutivo, as Bibliotecas Escolares e a Biblioteca Municipal uniram-se para realizar mais um Desfile Literário, para promover a leitura e os livros de uma forma lúdica, com a participação direta dos alunos.
Caso as condições meteorológicas não permitam que a atividade se desenvolva no Claustro, a mesma decorrerá na Escola Básica Sebastião da Gama.
Com entrada livre e aberto ao público em geral, endereçamos o convite a toda a comunidade para se juntar nesta celebração.
Irá decorrer no próximo dia 27 de outubro, pelas 18h00, no Claustro da Câmara Municipal de Estremoz um Desfile Literário, envolvendo a população e a comunidade escolar.
Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Em todo o mundo, este período é aproveitado para reforçar a visibilidade das bibliotecas escolares e a consciencialização acerca do seu valor nas aprendizagens, sendo o tema deste ano “Ler é fixe”.
O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabeleceu o dia 27 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar e, em Estremoz, pelo segundo ano consecutivo, as Bibliotecas Escolares e a Biblioteca Municipal uniram-se para realizar mais um Desfile Literário, para promover a leitura e os livros de uma forma lúdica, com a participação direta dos alunos.
Caso as condições meteorológicas não permitam que a atividade se desenvolva no Claustro, a mesma decorrerá na Escola Básica Sebastião da Gama.
Com entrada livre e aberto ao público em geral, endereçamos o convite a toda a comunidade para se juntar nesta celebração.
Feira do Livro de Aljustrel
Fonte: DiáriOnline
Centenas de livros vão estar disponíveis para compra "a preços mais convidativos" na 14.ª Feira do Livro de Aljustrel, no distrito de Beja, entre sexta-feira e dia 27 deste mês, anunciou hoje o município.
A feira, que inclui um programa cultural, vai decorrer no pavilhão do Parque de Exposições e Feiras da vila e visa "promover o gosto pela leitura" e "permitir uma maior aproximação do leitor ao livro", explica a Câmara de Aljustrel.
Apresentações dos livros "Cleo", de Sandra Pestana, e "As bolachas mágicas da avó Inácia", de Francisco Caeiro, atuações dos grupos "Os Picaretas" e "Real Aliança Velha", uma sessão para leitura de uma história a crianças e outra sobre "Nutrição e Envelhecimento Ativo" são iniciativas do programa cultural da feira.
No dia 26, pelo 2.º ano consecutivo, o presidente da Câmara de Aljustrel, Nelson Brito, vai entregar certificados "Padrinhos de Leitura" a representantes das empresas que apadrinharam turmas do pré-escolar ou do primeiro ciclo do Ensino Básico do concelho, através de apoio financeiro para compra de um livro para cada aluno.
Em paralelo, a Feira Nova de Outubro de Aljustrel vai decorrer no fim de semana, também no Parque de Exposições e Feiras da vila, para comerciantes venderem artesanato, vestuário e frutos da época, como nozes, castanhas e figos secos.
Segundo a autarquia, no âmbito da Feira Nova de Outubro, a Associação Equestre de Aljustrel vai promover, entre sexta-feira e domingo, várias atividades hípicas, como a exposição "O Cavalo", que estará patente ao público no picadeiro coberto.
O programa de atividades hípicas inclui também uma prova de velocidade, na sexta-feira, uma prova de dressage, uma demonstração pelos alunos da escola de equitação, um "carrossel de equitação", a abertura do picadeiro ao público e uma sessão de "karaoke" animada pelo KJ Mike, no sábado, e um passeio equestre e outra prova de velocidade, no domingo.
Centenas de livros vão estar disponíveis para compra "a preços mais convidativos" na 14.ª Feira do Livro de Aljustrel, no distrito de Beja, entre sexta-feira e dia 27 deste mês, anunciou hoje o município.
A feira, que inclui um programa cultural, vai decorrer no pavilhão do Parque de Exposições e Feiras da vila e visa "promover o gosto pela leitura" e "permitir uma maior aproximação do leitor ao livro", explica a Câmara de Aljustrel.
Apresentações dos livros "Cleo", de Sandra Pestana, e "As bolachas mágicas da avó Inácia", de Francisco Caeiro, atuações dos grupos "Os Picaretas" e "Real Aliança Velha", uma sessão para leitura de uma história a crianças e outra sobre "Nutrição e Envelhecimento Ativo" são iniciativas do programa cultural da feira.
No dia 26, pelo 2.º ano consecutivo, o presidente da Câmara de Aljustrel, Nelson Brito, vai entregar certificados "Padrinhos de Leitura" a representantes das empresas que apadrinharam turmas do pré-escolar ou do primeiro ciclo do Ensino Básico do concelho, através de apoio financeiro para compra de um livro para cada aluno.
Em paralelo, a Feira Nova de Outubro de Aljustrel vai decorrer no fim de semana, também no Parque de Exposições e Feiras da vila, para comerciantes venderem artesanato, vestuário e frutos da época, como nozes, castanhas e figos secos.
Segundo a autarquia, no âmbito da Feira Nova de Outubro, a Associação Equestre de Aljustrel vai promover, entre sexta-feira e domingo, várias atividades hípicas, como a exposição "O Cavalo", que estará patente ao público no picadeiro coberto.
O programa de atividades hípicas inclui também uma prova de velocidade, na sexta-feira, uma prova de dressage, uma demonstração pelos alunos da escola de equitação, um "carrossel de equitação", a abertura do picadeiro ao público e uma sessão de "karaoke" animada pelo KJ Mike, no sábado, e um passeio equestre e outra prova de velocidade, no domingo.
Catarina Semedo lança livro “O Barulho do Silêncio”
Fonte: Arronches em Notícias
Arronches acolhe este sábado dia 17 de outubro de 2015, pelas 16 horas, na Biblioteca do Centro Cultural de Arronches, a apresentação do livro de poemas “O Barulho do Silêncio" fragmentos poéticos da autoria de Catarina Malanho Semedo.
A apresentação do livro está a cargo do Doutor Aguinaldo Wahon, Professora Maria de Lurdes Mano e do Compositor e poeta Manuel Fernandes.
O evento tem o apoio do Município de Arronches.
Arronches acolhe este sábado dia 17 de outubro de 2015, pelas 16 horas, na Biblioteca do Centro Cultural de Arronches, a apresentação do livro de poemas “O Barulho do Silêncio" fragmentos poéticos da autoria de Catarina Malanho Semedo.
A apresentação do livro está a cargo do Doutor Aguinaldo Wahon, Professora Maria de Lurdes Mano e do Compositor e poeta Manuel Fernandes.
O evento tem o apoio do Município de Arronches.
Livro "Alentej'Amor" lançado em Esperança
Fonte: Arronches em Notícias
O Centro Interpretativo de Identidade Local de Esperança, no concelho de Arronches, acolhe o lançamento do livro "Alentej'Amor" e uma exposição de fotografia e objectos pessoais de Joaquim Dias.
A iniciativa que conta com o apoio da Câmara Municipal de Arronches e Junta de Freguesia de Esperança, está marcada para 10 de Outubro, pelas 18h00, e a apresentação da obra de poesia conta com as presenças do Padre Marcelino Marques e da jornalista Maria João Gago.
O Centro Interpretativo de Identidade Local de Esperança, no concelho de Arronches, acolhe o lançamento do livro "Alentej'Amor" e uma exposição de fotografia e objectos pessoais de Joaquim Dias.
A iniciativa que conta com o apoio da Câmara Municipal de Arronches e Junta de Freguesia de Esperança, está marcada para 10 de Outubro, pelas 18h00, e a apresentação da obra de poesia conta com as presenças do Padre Marcelino Marques e da jornalista Maria João Gago.
Viana do Alentejo recebeu poetas populares do concelho
Fonte: Local.Pt
No passado dia 24 de setembro, no âmbito da Semana Viana em Festa, o Município de Viana do Alentejo organizou o I Encontro de Poetas Populares do Concelho, num Cineteatro Vianense repleto de poetas e familiares.
A iniciativa que contou com a participação de 32 poetas e/ou familiares de poetas já falecidos revestiu-se de grande importância, pois juntou participantes das três freguesias do concelho, num serão onde a poesia esteve em destaque e onde a troca de experiências contribuiu para a preservação desta expressão popular, tão enraizada no nosso concelho.
Em ambiente de festa todos os poetas apresentaram um poema, alguns dos quais constam do segundo volume do livro “Poetas e Poesia Popular do Concelho de Viana do Alentejo”, de Luísa Bagão, editado pela Câmara Municipal em 2013.
Durante o encontro, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Bengalinha Pinto, anunciou que o Município irá editar o 3º volume do livro em 2016/2017 e, convidou os poetas a enviarem as suas obras.
Mas nem só de poesia se fez este encontro, a música também marcou presença nesta noite com os sons do acordeão de Rafael Zabumba, Vítor Serrano e Henrique Dias e nas vozes da fadista Rute Belga e do Grupo de Cantares Populares Seara Nova.
No passado dia 24 de setembro, no âmbito da Semana Viana em Festa, o Município de Viana do Alentejo organizou o I Encontro de Poetas Populares do Concelho, num Cineteatro Vianense repleto de poetas e familiares.
A iniciativa que contou com a participação de 32 poetas e/ou familiares de poetas já falecidos revestiu-se de grande importância, pois juntou participantes das três freguesias do concelho, num serão onde a poesia esteve em destaque e onde a troca de experiências contribuiu para a preservação desta expressão popular, tão enraizada no nosso concelho.
Em ambiente de festa todos os poetas apresentaram um poema, alguns dos quais constam do segundo volume do livro “Poetas e Poesia Popular do Concelho de Viana do Alentejo”, de Luísa Bagão, editado pela Câmara Municipal em 2013.
Durante o encontro, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Bengalinha Pinto, anunciou que o Município irá editar o 3º volume do livro em 2016/2017 e, convidou os poetas a enviarem as suas obras.
Mas nem só de poesia se fez este encontro, a música também marcou presença nesta noite com os sons do acordeão de Rafael Zabumba, Vítor Serrano e Henrique Dias e nas vozes da fadista Rute Belga e do Grupo de Cantares Populares Seara Nova.
domingo, 4 de outubro de 2015
Opinião: "O amor infinito que te tenho e outras histórias" de Paulo Monteiro
Este livro foi adquirido pela autora deste blog.
Título: O Amor Infinito que te tenho e outras histórias
Autor: Paulo Monteiro
Editora: Polvo
Ano de Edição: 2014 (1ª edição de 2010)
Nº de páginas: 64
ISBN: 978-989-95180-7-0
Depósito Legal: 376099/14
Opinião:
Um modo diferente de ler micro-narrativas: em banda desenhada. O que faz deste livro uma obra ímpar, que nos permite uma versão-desenhada sobre a realidade, sobre as vivências autobiográficas do autor. As minhas preferidas foram "A tua geração acabou", que para mim serviu de explicação para a origem da sovinice dos velhos e a sua obsessão pelas memórias de tempos ruins, numa perspectiva de muito afecto por aparte do autor; "Para lá dos Montes", que me tocou em especial pelo chamamento do mundo, que, quem sabe, nos agarre ao mar de seara e não nos deixe sair daqui. Ou a culpa será do horizonte infinito?
Sinopse:
Este é o primeiro livro de banda desenhada de Paulo Monteiro. Reúne um conjunto de histórias curtas efectuadas entre 2005 e 2010 e mostra de forma clara e concisa o percurso de maturação de um autor que vive intensamente as histórias que conta e desenha.
Já se tornou, com toda a justiça, no livro mais traduzido de sempre da BD portuguesa.
A 3ª edição inclui, como novidade, um álbum de fotografias do autor.
Distinções:
- Melhor Álbum Nacional, atribuído pelo Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 2011.
- Melhor Publicação Independente, atribuído pela Central Comics, em 2011. - Prix Sheriff d’Or (França), em 2013.
Autor:
Paulo Monteiro nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1967. A partir dos 13 anos fez várias exposições de ilustração, ilustrou fanzines de poesia e desenhou cartazes e murais. Pós-graduou-se em História de Arte em 1993, ano em que foi viver para Beja.
Teve (e tem) interesses e ocupações muito diversas: escreveu para a rádio e para os jornais, passou filmes de terra em terra, compôs canções, tocou guitarra em lares, trabalhou nas vindimas, foi professor de Ciências da Natureza e de Geografia, foi agente de campo em muitas vilas e cidades, realizou ateliês de azulejaria, banda desenhada e ilustração, participou em escavações arqueológicas, fez teatro de fantoches, teatro de sombras chinesas, cenografia e figurinos, comissariou dezenas de exposições em vários domínios…
Escreveu e editou 3 fanzines de poesia: Poemas, Poemas a andar de carro e Poemas Japoneses. A partir de 2005 passou a fazer a direcção da Bedeteca de Beja e do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja. Tem percorrido o sul de Portugal para falar de banda desenhada nas escolas (já visitou perto de 80…).
Desde 2005 que se dedica exclusivamente à banda desenhada, como autor.
Fez várias dezenas de exposições de pintura, ilustração e banda desenhada, quase todas em Portugal, mas também em Espanha, França, Brasil, Polónia, Roménia e Itália.
Tem um filho, Manuel.
Vila Viçosa: 1º Volume de "Livros de Muitas Cousas" Apresentado
Fonte: Rádio Nova Antena
O primeiro volume da Colecção “Livros de Muitas Coisas” vai ser apresentado hoje no Paço Ducal de Vila Viçosa.
“O Códice 702 – Um Cartulário de D. Jaime de Bragança”, da autoria de Marta Páscoa será apresentado hoje às 17 horas.
O primeiro volume da Colecção “Livros de Muitas Coisas” vai ser apresentado hoje no Paço Ducal de Vila Viçosa.
“O Códice 702 – Um Cartulário de D. Jaime de Bragança”, da autoria de Marta Páscoa será apresentado hoje às 17 horas.
Entrevista a Vicente Alves do Ó
Feira do Livro de Ourique
Fonte: Beja Digital
A Biblioteca Municipal de Ourique recebe, até 03 de Outubro, a XIX Feira do Livro, naquele que é, mais uma vez, um momento de celebração do livro, da escrita e da leitura.
Entre sessões de contos, apresentações de livros e actividades para miúdos e graúdos, são muitos os motivos para visitar a XIX Feira do Livro de Ourique.
Para saber mais sobre a XIX Feira do Livro consulte aqui o Programa Oficial.
Searas ao Vento de Nuno Franco Pires
Título: Searas ao Vento
Autor: Nuno Franco Pires
Ano: 2015
Páginas: 288
Editor: Chiado Editora
ISBN: 978-989-51-2634-7
Sinopse:
Olga é uma septuagenária que ocupa os seus dias entre as lides domésticas e as memórias das histórias de família que, embora passadas, continuam presentes.
Vai dar-nos a conhecer a irmã que enviuvou na flor da idade e se vê forçada a reconstruir o seu caminho; a mais nova vive um amor não correspondido que lhe vai ser fatal; os sobrinhos, órfãos, que requerem os seus cuidados e a levam a tomar uma difícil decisão; a filha que enfrenta tudo e todos por um grande amor; o filho enredado entre dois amores; a filha do meio, inadaptada à rígida moral da época, que apenas quer ser feliz; ou ainda, o irmão mais velho que vai para Angola em busca de melhores condições de vida.
Searas ao vento é uma obra de ficção inspirada em histórias reais que, atravessando o século XX, nos apresentam um Alentejo rural, ao longo de cinco gerações.
O Autor:
Nuno Franco Pires, nasceu em Elvas em 1975 e é um alentejano orgulhoso das suas raízes.
Gosta de escrever – sempre gostou. Começou por pequenas histórias, onde os amigos de infância eram os protagonistas, passando pelo blog Dualidades (asdualidades.blogspot.com) do qual foi coautor e onde abordava temas que marcavam a atualidade.
Cativam-no as relações humanas e a interação entre as pessoas; é sobre elas que escreve.
Searas ao vento é o seu primeiro romance.
Pés na Terra Alexandra Matos
Título: Pés na Terra
Autora: Alexandra Matos
Ano: 2015
Editora: Livros de Ontem
ISBN: 978-989-8762-40-5.
Sinopse:
Pés na terra é a obra de estreia da artista plástica Alexandra Matos, que apresenta ao público o resultado da residência artística que realizou no Musibéria, em Serpa, de Outubro de 2013 a Junho de 2014. A história do livro foi inspirada nos trabalhos do campo e contada através de um processo de ilustração manual, com decalque de carimbos vegetais, que junta as cores frias à apanha da azeitona, realizada no inverno, e as cores quentes à ceifa do trigo, realizada no verão.
Autora: Alexandra Matos
Ano: 2015
Editora: Livros de Ontem
ISBN: 978-989-8762-40-5.
Sinopse:
Pés na terra é a obra de estreia da artista plástica Alexandra Matos, que apresenta ao público o resultado da residência artística que realizou no Musibéria, em Serpa, de Outubro de 2013 a Junho de 2014. A história do livro foi inspirada nos trabalhos do campo e contada através de um processo de ilustração manual, com decalque de carimbos vegetais, que junta as cores frias à apanha da azeitona, realizada no inverno, e as cores quentes à ceifa do trigo, realizada no verão.
A partir de 31 de Outubro
Flores de Afonso Cruz
Título: Flores
Autor: Afonso Cruz
Ano: 2015
Páginas: 272
Editor: Companhia das Letras
ISBN: 9789898775733
Sinopse:
Um homem sofre desmesuradamente com as notícias que lê nos jornais, com todas as tragédias humanas a que assiste. Um dia depara-se com o facto de não se lembrar do seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de ver uma mulher nua. Outro homem, seu vizinho, passa bem com as desgraças do mundo, mas perde a cabeça quando vê um chapéu pousado no lugar errado. Contudo, talvez por se lembrar bem da magia do primeiro beijo - e constatar o quanto a sua vida se afastou dela - decide ajudar o vizinho a recuperar todas as memórias perdidas. Uma história inquietante sobre a memória e o que resta de nós quando a perdemos.
Um romance comovente sobre o amor e o que este precisa de ser para merecer esse nome.
«Viver não tem nada a ver com isso que as pessoas fazem todos os dias, viver é precisamente o oposto, é aquilo que não fazemos todos os dias.»
O Autor:
Além de escritor, Afonso Cruz é também ilustrador, cineasta e músico da banda The Soaked Lamb. Nasceu em 1971, na Figueira da Foz, e viria a frequentar mais tarde a Escola António Arroio, em Lisboa, e a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, assim como o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira e mais de cinquenta países de todo o mundo. Já conquistou vários prémios: Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2010, Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009, Prémio da União Europeia para a Literatura 2012, Prémio Autores 2011 SPA/RTP; Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011, Lista de Honra do IBBY – Internacional Board on Books for Young People, Prémio Ler/Booktailors – Melhor Ilustração Original, Melhor Livro do Ano da Time Out 2012 e foi finalista dos prémios Fernando Namora e Grande Prémio de Romance e Novela APE e conquistou o Prémio Autores para Melhor Ficção Narrativa, atribuído pela SPA em 2014.
Municípios do Alentejo distribuíram apoios no início do ano letivo
Fontes: Rádio Pax, Região Sul (1) (2) (3), Rádio Voz da Planície, Portal Alentejano
Foram vários os municípios do Alentejo que distribuíram apoios aos estudantes residentes.
Na Vidigueira foram entregues manuais aos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos, um investimento que rondou os 25 mil euros. A iniciativa já tem nove anos.
O município de Aljustrel distribui apoios económicos aos alunos necessitados das escolas do 1º ciclo, num investimento de cerca de 7300 euros. A verba atribuída destina-se a material escolar e manuais a ser adquiridos nas papelarias do concelho.
Já em Mértola a Câmara Municipal oferece os manuais escolares aos alunos do 1º ciclo, com um investimento de cerca de 8500 euros. As famílias mais carenciadas com filhos estudantes no pré-escolar e 1º ciclo ainda irão receber apoios para a aquisição de outros materiais escolares.
Alcácer do Sal opta por também oferecer os manuais escolares aos alunos do 1º ciclo, com um custo que ronda os 24800 euros. Haverá ainda oferta de recursos e materiais escolares.
Também em Serpa se vão oferecer os manuais escolares aos alunos do 1º ciclo, um investimento de cerca de 29 mil euros.
O município de Estremoz vai disponibilizar os manuais de Inglês aos estudantes do 1º e 2º ano do Ensino Básico do concelho.
Foram vários os municípios do Alentejo que distribuíram apoios aos estudantes residentes.
Na Vidigueira foram entregues manuais aos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos, um investimento que rondou os 25 mil euros. A iniciativa já tem nove anos.
O município de Aljustrel distribui apoios económicos aos alunos necessitados das escolas do 1º ciclo, num investimento de cerca de 7300 euros. A verba atribuída destina-se a material escolar e manuais a ser adquiridos nas papelarias do concelho.
Já em Mértola a Câmara Municipal oferece os manuais escolares aos alunos do 1º ciclo, com um investimento de cerca de 8500 euros. As famílias mais carenciadas com filhos estudantes no pré-escolar e 1º ciclo ainda irão receber apoios para a aquisição de outros materiais escolares.
Alcácer do Sal opta por também oferecer os manuais escolares aos alunos do 1º ciclo, com um custo que ronda os 24800 euros. Haverá ainda oferta de recursos e materiais escolares.
Também em Serpa se vão oferecer os manuais escolares aos alunos do 1º ciclo, um investimento de cerca de 29 mil euros.
O município de Estremoz vai disponibilizar os manuais de Inglês aos estudantes do 1º e 2º ano do Ensino Básico do concelho.
Marvão: XII Feira do Livro na Casa da Cultura
Fonte: Rádio Portalegre
A Câmara Municipal de Marvão promove, a partir de sexta feira e até ao dia 12 de outubro, uma feira do livro.
A décima segunda edição do certame vai ter como palco a Casa da Cultura da vila histórica e tem como objetivo promover hábitos de leitura na população do concelho.
A feira do livro decorre em paralelo com o Festival isllâmico Al Mossassa, que arranca sexta feira e decorre até domingo naquela vila medieval.
A Câmara Municipal de Marvão promove, a partir de sexta feira e até ao dia 12 de outubro, uma feira do livro.
A décima segunda edição do certame vai ter como palco a Casa da Cultura da vila histórica e tem como objetivo promover hábitos de leitura na população do concelho.
A feira do livro decorre em paralelo com o Festival isllâmico Al Mossassa, que arranca sexta feira e decorre até domingo naquela vila medieval.
Alentejo recolhe livros e material escolar para biblioteca em Angola
Fonte: Público
Uma associação do Alentejo está a recolher livros e material escolar para equipar uma biblioteca do município angolano do Cacuaco, na sequência de um projecto de solidariedade e apoio cultural, foi hoje divulgado.
Denominado "Do Alentejo para África", o projecto está a ser desenvolvido pela Associação Alentejo de Excelência em parceria com outras instituições e cidadãos portugueses que trabalham em Angola.
O presidente da Associação Alentejo de Excelência, Carlos Sezões, explicou hoje à agência Lusa que o desafio foi lançado por "alentejanos que trabalham e colaboram em projectos voluntários" em Angola.
"Chamaram-nos a atenção para as carências de algumas comunidades e pediram-nos ajuda para, a partir de Portugal, sobretudo do Alentejo, desenvolver um projecto de responsabilidade social na vertente escolar e cultural", disse.
Segundo o responsável, o projecto "Do Alentejo para África" consiste na recolha, transporte e entrega de livros e material escolar na Biblioteca Santa Isabel, no município do Cacuaco, em Luanda, Angola.
"É uma comunidade de cerca de 200 mil pessoas, maioritariamente jovens", assinalou Carlos Sezões, referindo que a doação de material escolar e literário pode ajudar a "incrementar os níveis de alfabetização e de literacia" da população.
A recolha de livros e material escolar já começou em vários pontos do distrito de Évora, prolongando-se até ao final de Outubro.
Uma associação do Alentejo está a recolher livros e material escolar para equipar uma biblioteca do município angolano do Cacuaco, na sequência de um projecto de solidariedade e apoio cultural, foi hoje divulgado.
Denominado "Do Alentejo para África", o projecto está a ser desenvolvido pela Associação Alentejo de Excelência em parceria com outras instituições e cidadãos portugueses que trabalham em Angola.
O presidente da Associação Alentejo de Excelência, Carlos Sezões, explicou hoje à agência Lusa que o desafio foi lançado por "alentejanos que trabalham e colaboram em projectos voluntários" em Angola.
"Chamaram-nos a atenção para as carências de algumas comunidades e pediram-nos ajuda para, a partir de Portugal, sobretudo do Alentejo, desenvolver um projecto de responsabilidade social na vertente escolar e cultural", disse.
Segundo o responsável, o projecto "Do Alentejo para África" consiste na recolha, transporte e entrega de livros e material escolar na Biblioteca Santa Isabel, no município do Cacuaco, em Luanda, Angola.
"É uma comunidade de cerca de 200 mil pessoas, maioritariamente jovens", assinalou Carlos Sezões, referindo que a doação de material escolar e literário pode ajudar a "incrementar os níveis de alfabetização e de literacia" da população.
A recolha de livros e material escolar já começou em vários pontos do distrito de Évora, prolongando-se até ao final de Outubro.
sábado, 29 de agosto de 2015
A das Artes, livraria em Sines. Reportagem fotográfica
No passado mês de julho houve oportunidade para visitar “A das Artes Livraria”, em Sines, no intervalo de estender a toalha nas praias de Porto-Côvo. Pretendia há muito fazer uma visita a este local, pois não só é a livraria mais (re)conhecida da região, como uma das mais (re)conhecidas do país, tanto pela qualidade do serviço como pelos livros disponibilizados.
Não é à toa que esta livraria vence há dois anos seguidos prémios promovidos pela APEL. Depois de em 2014 ter sido agraciada com o prémio de Melhor Atendimento, agora em 2015 arrebatou dois prémios: repetiu o de Melhor Atendimento e venceu o de Livraria Preferida de Portugal. Escolha dos clientes!
O local é de facto, agradável, e a simpatia do seu dono é extrema. Não faltam espaços temáticos na livraria, apesar de ser de pequenas dimensões. Temos espaço infantil, área discográfica (com uma boa escolha de poemas ditos e cantados), o cantinho da poesia (Retido dos Poetas) e até uma caixa com obras manuseadas ou mais antigas.
A livraria também promove habitualmente encontros com escritores.
Aproveitei para comprar os “Passos em Volta” de Herberto Hélder” e um presente para o meu pai, que fazia anos.
Convém não esquecer que a livraria tem um serviço de encomendas em que não se paga portes de envio. Para mais informações, não se esqueça de visitar o link da livraria na internet: http://adasartes.blogspot.pt/
Opinião: Vataça, a favorita de D. Dinis de Francisco do Ó Pacheco
Uma obra que recupera a memória da princesa bizantina que foi benemérita no sul do nosso país. A obra procura o equilíbrio entre o rigor histórico e a narrativa ficcionada, fazendo jus à figura de Vataça Lascaris. No entanto, no texto, estas duas caracterísitcas não estão bem diluídas, vincando-se a diferença entre a descrição histórica e o texto narrativo, o que dificulta a leitura fluída do texto.
Esta obra é pertença de um familiar. Já tinha sido divulgada aqui no blog.
Opiniões Online
As Leituras do Corvo: O Assassino de Catarina Eufémia de Pedro Prostes da Fonseca
A soma de tudo isto é um livro que, num registo acessível, reúne todas as informações relevantes, permitindo ao leitor ficar com uma ideia muito clara do que realmente aconteceu - e de perguntas que, na verdade, talvez nunca encontrem resposta. De leitura agradável, bastante completo e muito interessante, é, sem dúvida, um livro que vale a pena ler.
A soma de tudo isto é um livro que, num registo acessível, reúne todas as informações relevantes, permitindo ao leitor ficar com uma ideia muito clara do que realmente aconteceu - e de perguntas que, na verdade, talvez nunca encontrem resposta. De leitura agradável, bastante completo e muito interessante, é, sem dúvida, um livro que vale a pena ler.
Outras publicações
Pela efeméride dos 100 anos do nascimento de António Banha de Andrade, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo preparou diversas iniciativas, entre as quais a apresentação do livro Montemor tem História, obra coordenada por Julieta Marques.
Joaquim Rosado conta em livro a sua história, em que retrata episódios da sua luta contra a leucemia, na obra Quero Viver. Uma percentagem dos lucros da venda do livro será entregue ao Centro Paroquial de Santo André de Estremoz.
Marta, o adeus precoce da minha estrela maior é o livro em que Maria Zulmira Varela Andrade Baleiro, professora reformada, com estreita ligação à literatura. Retrata o processo de luto pela morte da sua filha Marta, assim como deixar na obra uma memória à jovem rapariga.
José do Carmo Francisco, poeta e jornalista, publicou recentemente dois novos livros de poesia, As sete viúvas de Moura e outros poemas e Poemas de Lisboa e Borda de Água.
A Resistência Antifascista em Campo Maior, de José Mourato Leão, foi recentemente apresentado na vila que deu mote à obra. O autor faz, ao longo do livro, um relato na primeira pessoa sobre os tempos de luta contra a ditadura.
Cristina Mira Luís apresentou-nos Nas Minhas Mãos, obra infantil.
Hélder Faria, portalegrense, apresenta o seu novo livro Sol Místico dia 29/8/2015 no Museu de Tapeçarias Guy Fino, em Portalegre.
Canto Solto da Alma, da campomaiorense Maria de Jesus Meira, foi apresentado no passado dia 24/8/2015
Um livro sobre três grandes mulheres do Alentejo foi apresentado, ao mesmo tempo que um vídeo sobre as mesmas. A publicação, Memória e Feminismos do Sudoeste Alentejano, a cargo da Esdime, conta a história de Carminda Guerreiro, produtora de medronho de S. Barnabé, Christine Guerreiro, de Messejana, cofundadora da Esdime e Maria Mariana, a cantora de baldão da Estação de Ourique.
Joaquim Rosado conta em livro a sua história, em que retrata episódios da sua luta contra a leucemia, na obra Quero Viver. Uma percentagem dos lucros da venda do livro será entregue ao Centro Paroquial de Santo André de Estremoz.
Marta, o adeus precoce da minha estrela maior é o livro em que Maria Zulmira Varela Andrade Baleiro, professora reformada, com estreita ligação à literatura. Retrata o processo de luto pela morte da sua filha Marta, assim como deixar na obra uma memória à jovem rapariga.
José do Carmo Francisco, poeta e jornalista, publicou recentemente dois novos livros de poesia, As sete viúvas de Moura e outros poemas e Poemas de Lisboa e Borda de Água.
A Resistência Antifascista em Campo Maior, de José Mourato Leão, foi recentemente apresentado na vila que deu mote à obra. O autor faz, ao longo do livro, um relato na primeira pessoa sobre os tempos de luta contra a ditadura.
Cristina Mira Luís apresentou-nos Nas Minhas Mãos, obra infantil.
Hélder Faria, portalegrense, apresenta o seu novo livro Sol Místico dia 29/8/2015 no Museu de Tapeçarias Guy Fino, em Portalegre.
Canto Solto da Alma, da campomaiorense Maria de Jesus Meira, foi apresentado no passado dia 24/8/2015
Um livro sobre três grandes mulheres do Alentejo foi apresentado, ao mesmo tempo que um vídeo sobre as mesmas. A publicação, Memória e Feminismos do Sudoeste Alentejano, a cargo da Esdime, conta a história de Carminda Guerreiro, produtora de medronho de S. Barnabé, Christine Guerreiro, de Messejana, cofundadora da Esdime e Maria Mariana, a cantora de baldão da Estação de Ourique.
Estas obras encontram-se assim divulgadas por dificuldade em encontrar mais informações.
Comenda com Alma de Jorge Branco
Título: Comenda com Alma
Autor: Jorge Branco
Ano: 2015
N. páginas: 348
ISBN: 978-989-689-516-7
Sinopse:
«Nos areais estivais bordejando os fundões da ribeira do Sor, deixei as minhas pegadas de criança, transmutado em espadachim, inclemente contra mouros e piratas imaginários, como a aldeia e o rio de Pessoa. Nos seus pegos pesquei, nadei e mergulhei, em disputas com outros ‘aventureiros’ que, como eu, lutavam contra os ‘maus do mundo’.»
O AUTOR
Nasceu na aldeia de Comenda, concelho de Gavião, distrito de Portalegre, em 22 de novembro de 1953. Nesse amplo espaço viveu e estudou até 1973, ano em que se matriculou na Faculdade de Medicina de Lisboa, concluindo a licenciatura em 1980. É médico especialista em Medicina Geral e Familiar.
Como médico de família trabalhou em Almada, Barreiro, Santo André (Quinta da Lomba) e Sacavém. É formador, na área da medicina geral e familiar, pela Ordem dos Médicos. É também médico hidrologista.
Apesar de viver na região de Lisboa desde 1973, nunca descurou as raízes que tem na Comenda, onde sempre teve casa e vem regularmente; convivendo com comendenses residentes e da diáspora. Além da escrita, gosta de cuidar das suas hortas, na aldeia, como hortelão. Embora tenha escrito artigos em alguns periódicos, de forma muito irregular, descontando a fase poética (ainda hibernada) da sua adolescência, só em 2012 retomou o gosto pela escrita de forma mais constante.
Sonhar com Força de José Manuel Roque
Título: Sonhar com FOrça
Autor: José Manuel Roque
Editora: Chiado Editora
Páginas: 318
Ano de Edição: 2015
ISBN: 978-989-51-3662-9
Mais informações: https://www.chiadoeditora.com/livraria/sonhar-com-forca
Sinopse:
António Manuel é um sem-abrigo bastante conhecido em quem recai a estima de grande parte da população da cidade. Esta apresenta traços de aldeia cujas ruas, largos, praças, chão e céu constituem a casa que este homem habita. Ele tem um passado desconhecido que se presta a especulações. É tido como alguém a quem a razão não ajuda, mas também, em sentido contrário, como pessoa de razão aferida e até, por vezes, com suspeita de ter faculdades excecionais de razão superior.
Entre o presidente da câmara municipal, Filipe Cavaco, e o sem-abrigo que o vulgo afivela de Tomané, nasceu áspera animosidade que filiou partidários de ambos os lados. Estes demarcam-se logo na confrontação suscitada pelo vazio de horas civis devido à paralisia do relógio avariado do edifício da câmara municipal e pela hegemonia das horas das várias igrejas. A postura municipal que proíbe a alimentação pública dos pombos da cidade, abre claramente uma luta política intensa e prolongada. Os pombos manifestam uma inteligência e uma consciência política de que o sem-abrigo dá particular testemunho. João, Rafael e Joaquim são três pombos que mais se destacam. Tomané é acusado de usar os pombos como arma de arremesso contra o poder instituído. Tomané rodeado de amigos que se unem na mesma causa habilita-se na argumentação e aguça a contestação política. Com a mesma desenvoltura estende a sua crítica a responsáveis políticos em exercício para lá dos muros da cidade. Conhece Maria Ana, jovem universitária, de saltos altos, livros na mão, que provoca sede.
Quando as forças policiais reprimem com violência a manifestação de 25 de Maio na praça do município; quando são disputadas eleições e um sem-abrigo, Tomané, está na iminência de ser eleito presidente da câmara. O susto passou. Tomané não foi eleito presidente da câmara assim como não foi reeleito Filipe Cavaco. As eleições foram ganhas pelo PDBE, os esverdeados, sem aviso de vitória pelas sondagens. Filipe Meirinho é o novo presidente que acaba por desencadear as medidas sanitárias mais sinistras até então visando os pombos da cidade e desmoralizando os columbófilos. Introduz os ornitófagos que lhe dão o controlo aéreo da cidade e obrigam à fuga de parte dos pombos para os campos. Tomané fala aos pombos. Resistir é a palavra de ordem.
Entretanto Tomané e Maria Ana, da partilha de histórias, leituras e luta política passam à partilha de uma vida íntima em comum. Nasce-lhes um filho. É Tomanico. Tem um olhar de pássaro, como o pai. Sucede-lhe na luta política de oposição e resistência. Ele e seus amigos, encarecendo a força do querer, espalham entre si como lema: A gente tem de sonhar! … Sonhar com força!
O autor:
José Manuel Roque
O autor nasceu em 1954 na cidade de Évora.
Lecionou no Ensino Básico e Secundário. Exerceu funções como técnico superior em organismo público.
Possui o Mestrado em Sociologia na variante Poder e Sistemas Políticos.
Sonhar com Força é o segundo livro do autor para quem escrever é comunicar e uma forma de acrescentar vida.
Editou em 2011, com o pseudónimo de Manuel Equor, o seu primeiro livro: Crime e Perdão.
Narrativa acerca de profundo afeto que nasceu entre um ex-combatente de guerra de África e uma mulher bela e sensível, em cujo domicílio entrou como vulgar ladrão. Foi surpreendido em flagrante pela dona da casa quando passados alguns anos voltou a incorrer, sem resistir, no mesmo delito. A partir do flagrante tudo se encaminhou para uma relação que se diria impossível e inviável, mas que uniu em definitivo duas pessoas que se cruzaram em situação tão adversa. A narrativa adensa o que se debate entre perdão e remorso.
Casa das Penas será o próximo livro do autor a dar à estampa.
Texto centrado na vida prisional com afloramentos impressivos inerentes ao contexto e aos atores intervenientes.
Autor: José Manuel Roque
Editora: Chiado Editora
Páginas: 318
Ano de Edição: 2015
ISBN: 978-989-51-3662-9
Mais informações: https://www.chiadoeditora.com/livraria/sonhar-com-forca
Sinopse:
António Manuel é um sem-abrigo bastante conhecido em quem recai a estima de grande parte da população da cidade. Esta apresenta traços de aldeia cujas ruas, largos, praças, chão e céu constituem a casa que este homem habita. Ele tem um passado desconhecido que se presta a especulações. É tido como alguém a quem a razão não ajuda, mas também, em sentido contrário, como pessoa de razão aferida e até, por vezes, com suspeita de ter faculdades excecionais de razão superior.
Entre o presidente da câmara municipal, Filipe Cavaco, e o sem-abrigo que o vulgo afivela de Tomané, nasceu áspera animosidade que filiou partidários de ambos os lados. Estes demarcam-se logo na confrontação suscitada pelo vazio de horas civis devido à paralisia do relógio avariado do edifício da câmara municipal e pela hegemonia das horas das várias igrejas. A postura municipal que proíbe a alimentação pública dos pombos da cidade, abre claramente uma luta política intensa e prolongada. Os pombos manifestam uma inteligência e uma consciência política de que o sem-abrigo dá particular testemunho. João, Rafael e Joaquim são três pombos que mais se destacam. Tomané é acusado de usar os pombos como arma de arremesso contra o poder instituído. Tomané rodeado de amigos que se unem na mesma causa habilita-se na argumentação e aguça a contestação política. Com a mesma desenvoltura estende a sua crítica a responsáveis políticos em exercício para lá dos muros da cidade. Conhece Maria Ana, jovem universitária, de saltos altos, livros na mão, que provoca sede.
Quando as forças policiais reprimem com violência a manifestação de 25 de Maio na praça do município; quando são disputadas eleições e um sem-abrigo, Tomané, está na iminência de ser eleito presidente da câmara. O susto passou. Tomané não foi eleito presidente da câmara assim como não foi reeleito Filipe Cavaco. As eleições foram ganhas pelo PDBE, os esverdeados, sem aviso de vitória pelas sondagens. Filipe Meirinho é o novo presidente que acaba por desencadear as medidas sanitárias mais sinistras até então visando os pombos da cidade e desmoralizando os columbófilos. Introduz os ornitófagos que lhe dão o controlo aéreo da cidade e obrigam à fuga de parte dos pombos para os campos. Tomané fala aos pombos. Resistir é a palavra de ordem.
Entretanto Tomané e Maria Ana, da partilha de histórias, leituras e luta política passam à partilha de uma vida íntima em comum. Nasce-lhes um filho. É Tomanico. Tem um olhar de pássaro, como o pai. Sucede-lhe na luta política de oposição e resistência. Ele e seus amigos, encarecendo a força do querer, espalham entre si como lema: A gente tem de sonhar! … Sonhar com força!
O autor:
José Manuel Roque
O autor nasceu em 1954 na cidade de Évora.
Lecionou no Ensino Básico e Secundário. Exerceu funções como técnico superior em organismo público.
Possui o Mestrado em Sociologia na variante Poder e Sistemas Políticos.
Sonhar com Força é o segundo livro do autor para quem escrever é comunicar e uma forma de acrescentar vida.
Editou em 2011, com o pseudónimo de Manuel Equor, o seu primeiro livro: Crime e Perdão.
Narrativa acerca de profundo afeto que nasceu entre um ex-combatente de guerra de África e uma mulher bela e sensível, em cujo domicílio entrou como vulgar ladrão. Foi surpreendido em flagrante pela dona da casa quando passados alguns anos voltou a incorrer, sem resistir, no mesmo delito. A partir do flagrante tudo se encaminhou para uma relação que se diria impossível e inviável, mas que uniu em definitivo duas pessoas que se cruzaram em situação tão adversa. A narrativa adensa o que se debate entre perdão e remorso.
Casa das Penas será o próximo livro do autor a dar à estampa.
Texto centrado na vida prisional com afloramentos impressivos inerentes ao contexto e aos atores intervenientes.
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