domingo, 28 de dezembro de 2014

"Não há Seda nas Lembranças" de Jorge Serafim


Páginas: 168
Editor: Âncora Editora
ISBN: 9789727804740

Sinopse
Há um prédio onde cada inquilino tem uma dor para contar, despertando tempos que já foram e dias que ainda são. Com o pretexto de contar a história de Maria Paloma, refugiada da guerra civil de Espanha, o narrador vai desfiando as histórias que têm feito a vida de cada um dos seus vizinhos. Há um barbeiro, guardador das memórias de Beja e amante das famosas Lettres Portugaises de soror Mariana Alcoforado. Há uma senhora de Angola que acende chamas nas palmas das mãos desde o dia em que perdeu o filho no campo de concentração do Tarrafal. Há um marido que acredita que a esposa o traiu com o silêncio porque o filho nasceu mudo. Há um primo de Catarina Eufémia e searas de cabelos negros. Há um rapaz aprisionado nas almas dos pássaros que matou. Há um sábio alagado em gramática. Há um relojoeiro a quem as vítimas da desgraça recorrem para que altere o bater do tempo passado. Há uma solteirona chamada Mónica Lisa de sorriso enigmático. Há um apaixonado que engordou das palavras que não lhe disse. Há uma avó que resolve medos contando contos. Há um homem que semeia palavras novas para lhe florescerem outros sentidos. E uma mãe que só cometeu um pecado na vida, o de roubar um dicionário e descobrir neste a palavra utopia. Neste cruzar de vidas, o narrador tece uma teia que entrelaça com fios de memória, as invasões francesas, as lutas liberais, a guerra civil de Espanha, a guerra do ultramar, estórias de vida e de morte, de amor e humor com o dia-a-dia de um bairro no tempo em que as estradas eram para os moços jogarem à bola e correrem livres como os pássaros no céu.

Entrevista a Margarida Vale de Gato no Expresso


"A minha primeira poesia era sobre chuva e choro. Hoje seria prosa, ou sobre chuva e pólvora"

Ler mais 

"Travessias Contos Migratórios" de Dora Nunes Gago



Esta colectânea de contos foi tecida no seio de múltiplas travessias: geográficas, reais, ficcionais, além-mundo e além tempo, já que "migratória" será sempre a própria essência dos sonhos, da literatura e da vida.
O ponto de partida são precisamente os Contos do Rio da Prata, fruto da vivência no Uruguai, do conhecimento das suas gentes e cultura. Seguidamente, serão outras as travessias apresentadas, outros os espaços e os mundos configurados, sobretudo, através da ótica das diversas personagens femininas.

"A Infâmia" de Inês Lampreia


Editora Pasárgada
Site da autora

Uma pequena comunidade num alto montanhoso, um juiz isolado no sopé do vale e uma mulher selvagem são os elementos desta estória que nos transporta para um universo psicológico e emocional aparentemente simples que logo nos demonstra submergir nas mais densas e perturbantes falências e condicionalismos da acção humana. Rodeada pela persistência da natureza que impera forçando-a a uma condensada vegetação, a comunidade encerra o cenário da “novela exemplar”, representando todas as outras comunidades de todos os possíveis lugares. A estória ilustra a possibilidade de um ideal comunitário, mas também a denúncia de um mundo tão mesquinho quanto vital – paradoxos inquestionáveis dos nossos tempos. Pois, por detrás de uma aparente tolerância colectiva, o desdém cresce silencioso.

"A Gaveta da Memória" de Manuela Sabino


Número de páginas: 506
ISBN: 978-989-51-1015-5
Chiado Editora

Sinopse
Ana, portuguesa nascida em Alcoutim, passa aí a sua infância, de onde parte, depois de concluídos os estudos liceais em Faro, para a Universidade de Coimbra, onde se enamora de Pablo, espanhol, nascido em Encinasola, refugiado da guerra civil espanhola, em Barrancos, com quem inicia uma vida em comum e de quem tem uma filha. Ambos, na infância, cada um na zona onde habita, sofrem o efeito das ondas de choque resultantes do eclodir da guerra civil espanhola. Desencontros, reencontros, perdas irremediáveis, sofrimentos, alegrias, reflexões sobre os dois regimes da Península, o de Salazar e o de Franco, pontuam a sua história.
A morte de Salazar, o 25 de Abril em Portugal, a morte de Franco são acontecimentos que geram mudanças nas sociedades portuguesa espanhola. Acende-se a esperança no porvir, sem perder a memória das dores passadas, alimenta-se a alegria de viver, fazendo sempre o que é possível para que a verdadeira paz possa ganhar consistência.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Opinião: "O Funeral da nossa mãe" de Célia Correia Loureiro


Com uma profundidade assustadora, a autora consegue construir um romance com personagens maduras, enredo envolvente e bem desenvolvido.

sábado, 13 de dezembro de 2014

"Redimidos" de Rute Canhoto

FICHA TÉCNICA
Título: Redimidos
Autor: Rute Canhoto
1ª edição
Impressão: Euedito
Local de Impressão: Vila Nova de Gaia
Data de impressão: novembro de 2014
Depósito Legal: 382642/14
ISBN: 978-989-98352-4-5

Capa
Imagem e Fotografia: Ljilja Moonchild - http://fantasybackgroundsstore.com/
Lettering e conceção final: Rute Canhoto


ONDE COMPRAR
» Para adquirir o seu exemplar, basta enviar um e-mail para rutecanhoto1@gmail.com a solicitar o seu exemplar, que será enviado autografado. Os modos de pagamento podem ser transferência bancária ou à cobrança via CTT (ao que acresce os portes de envio).

» Site da Euedito:
- Fomato papel: http://www.eu-edito.com/redimidos.html
- Formato ebook: http://www.eu-edito.com/redimidos-e.html


FICHA NO GOODREADS
» https://www.goodreads.com/book/show/23355941-redimidos


SINOPSE
Após a explosiva revelação do ancião Ezequiel, tudo o que Marina tomava por verdadeiro é posto em causa, deixando-a sem saber se acreditar no que sente ou nas explicações que lhe foram dadas. A única certeza que conserva é a de que livrar-se da maldição de Záfira vai ser difícil, principalmente agindo de coração partido e dividido. A par das dicas que consegue reunir com auxílios imprevistos, Marina vê a situação complicar-se ainda mais quando percebe que vai precisar da ajuda do seu anjo da guarda e o encontra em quem menos esperava. A jornada pelo submundo em busca do pergaminho da maldição vai ser arriscada, envolvendo muitos percalços e descobertas inesperadas, e o bilhete de volta para os que embarcarem na viagem não está garantido.
Este é o terceiro volume da trilogia Perdidos, uma série na qual coração e razão entram em conflito. Nem sempre o que gostaríamos de ter é o melhor para nós. Mas e se o que nos dizem não ser bom para nós, é exatamente aquilo de que precisamos? Viver implica correr riscos, demasiado grandes às vezes.

ARRAIOLOS: 12ª Feira do Livro de Natal


Biblioteca Florbela Espanca reabriu.

Fonte: Rádio Campanário

A Biblioteca Florbela Espanca em Vila Viçosa reabriu no passado dia 7 de dezembro.
Um espaço que se pretende “de reunião das pessoas de Vila Viçosa” e onde se encontra um leque de livros “muito grande para todos os gostos”, e que fica situado na rua Florbela Espanca.
A Rádio Campanário falou com Cristina Lopes, da direção da Biblioteca Florbela Espanca que referiu que do espólio da biblioteca “houve muitos livros que não se conseguiram reaproveitar, mas com o esforço das pessoas que estão lá a trabalhar, o que restou em boas condições para ser consultado pelo público está na Biblioteca Florbela Espanca devidamente catalogado para que possa ser requisitado para casa ou para que possa ser lido ali”.
Cristina Lopes diz ainda que a Biblioteca Florbela Espanca “não pretende apenas restringir-se a esse serviço de requisição de livros que no paradigma social que vivemos atualmente já está um bocadinho ultrapassado, é válido mas não será só esse o fim de uma biblioteca, ela tem um papel social e cultural numa comunidade de uma extrema importância não só para a requisição de livros mas também para atividades culturais e no fundo para reencontro de pessoas, um bem-estar social, um convívio que muitas vezes não se consegue ter noutro espaço mais convencional”.

Recorde-se que há cerca de dois anos e meio, João Casco avançava à Rádio Campanário que devido às más condições da casa que albergava a obra da Biblioteca Florbela Espanca, “perderam-se cerca de 100 livros que ali se encontravam e se deitaram fora”.

Fórum Cultural de Alandroal acolhe Feira do Livro até 21 de dezembro

Fonte: Rádio Campanário

Está a decorrer até ao próximo dia 21 de dezembro no Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal, a Feira do Livro 2014.
A iniciativa da Biblioteca Municipal alandroalense conta com livros de diversos autores destinados a públicos de várias idades.
A Rádio Campanário esteve presente na cerimónia de inauguração que aconteceu este sábado, 6 de dezembro e falou com a bibliotecária Ricardina Balsante.
A responsável começou por dizer que a Feira do Livro destina-se “essencialmente aos mais novos mas com novidades para os adultos e este ano apostámos também nalguns livros de baixo preço e temos também algumas novidades”.
Ricardina Balsante refere que a Feira do Livro vai já na 16ª edição e contempla diversas atividades que vão desde ateliers, sessões de contos e ainda a presença de escritores.  

domingo, 7 de dezembro de 2014

"Vermelho Al Mojanda" de Luísa Demétrio Raposo


[...] Ora, se este livro saísse há 30 e poucos anos atrás, Luísa Demétrio Raposo estaria no Tarrafal e provavelmente jamais de lá sairia, porque ela ousou trazer para o proscénio o ob-sceno. Hoje, esta escrita, porém, ainda não é para todos os leitores, embora a autora possua já uma vasta elite de seguidores, que emparelham as suas obras com as de George Bataille, Sade, Raúl Damonte Botana (Copi) e muitos outros. {...] Vermelho ( al mojanda) apresenta-se-nos então como a expressão literária das potências incendiárias da carne, sem esquecer que a mesma necessita de se nutrir (al mojanda, termo árabe que significa pimenta vermelha; note-se, porém, que a autora reside num local próximo de um vale e de uma ribeira que conservou este topónimo), pelo que a pulsão da vida é a que conduz á pulsão da morte, seguindo a dualidade freudiana. Ou seja, somos seres em queda, como os anjos de Win Wenders (Asas do Desejo), mas sabedores de que o ser começa quando começa o corpo, alicerce (estrutura fechada) que funda o abismo que separa um indivíduo do outro. Desnudar, apoderar, furar (do verbo latino fodere) são os princípios do erotismo que põe em jogo a libertação dos orifícios da carne: não há alicerces intransponíveis, como nos mostra a narrativa bíblica do erótico par Dalila e Sansão.

Editora Redil Press 

o livro encontra-se à venda através da editora Redil Press no email;

livrosdaredil@gmail.com. ou através da autora pelo email, lmrap_2008@hotamail.com

Opinião: "Será que ainda me amas?" de Ana Paula Figueira


Um livro para crianças, feito com todo o carinho habitual da autora, em que tudo foi pensado ao pormenor. Mas não pensem porque cada página seja perfeita, a capa seja maravilhosa e as ilustrações um sonho que a história contada lhe fica atrás!

A narração cresce à volta de uma conversa que uma menina ouve, e interpreta mal. Não posso contar mais, ou revelo a história!
A autora consegue entrar na cabeça de uma criança e contar-nos, a partir da sua perspectiva, as dúvidas e temores que vive.

Olinda P. Gil blog: Encontros Literários do Alentejo

Olinda P. Gil blog: Encontros Literários do Alentejo: No passado fim-de-semana tiveram lugar os Encontros Literários do Alentejo, em S. Teotónio (Odemira) uma vila muito simpática, perto da Zamb...

Odemira: Encontros Literários do Alentejo

Fonte: região-sul

Os Encontros Literários do Alentejo, uma mostra da cultura e da literatura da região, vão decorrer na sexta-feira e no sábado na vila de S. Teotónio, no concelho de Odemira, anunciou hoje o município.

Segundo a Câmara de Odemira, o evento, promovido pela Associação de Desenvolvimento da Região do Mira, através do projeto “Clube dos Poetas Vivos”, vai decorrer na sede da Sociedade Recreativa São Teotoniense.

Ao longo dos dois dias, os encontros vão oferecer um programa cultural para os públicos infantil e adulto e que inclui uma feira do livro com obras dos autores presentes no evento, marionetas, teatro, música, sessões de contos, comunicações sobre o património oral alentejano, conversas com escritores e espaços de debate e reflexão sobre o Alentejo enquanto tema literário.

O evento inclui também oficinas sobre “A Biblioteca na Comunidade”, “Escrita com Sotaque” e “Escrever um Conto” e um programa paralelo de animação infantil, com percussão corporal, hora do conto, pinturas faciais e modelagem de balões.

"Searas Vermelhas de Abril" de Francisco do Ó Pacheco


A ação do livro passa-se em 1975, durante a Reforma Agrária no Alentejo, vista pelos olhos de um prospetor bancário e de uma jornalista. Acompanha o início da reforma, com as primeiras ocupações das herdades abandonadas, a formação das cooperativas e os trabalhos desenvolvidos para transformar as terras incultas em terras produtivas.
Em simultâneo, “Searas Vermelhas de Abril” foca-se na ocupação da Empresa de Concentrados de Alvalade pelos seareiros e agricultores de tomate da zona, acontecimento real que ocorreu em fevereiro de 1975 e que o autor acompanhou na primeira pessoa.
O título do livro é evocativo deste período da história contemporânea portuguesa a vários níveis, recordando o período revolucionário do 25 de Abril, a designação dada às searas de tomate e o nome de uma união de 22 cooperativas agrícolas, com mais de 2000 cooperantes, criada na altura na região de Alvalade.

"Escrito na Cal" de José A. Movilha


Trata-se de uma coletânea de depoimentos em prosa e em verso, sobre Armando Alves, artista plástico natural de Estremoz e com projeção internacional.

O livro, publicado pela editora "Modo de Ler", tem prefácio de Isabel Pires de Lima e reúne textos de 53 autores, entre os quais Albano Martins, António Simões, Eduardo Lourenço, Eugénio de Andrade, Herberto Helder, Hernâni Matos, José Saramago, Luís Veiga Leitão, Mário Cláudio, Urbano Tavares Rodrigues e Vasco Graça Moura.

"Terra Firme" de José Navarro de Andrade

Quando percorremos os corredores do supermercado e vamos enchendo o carrinho, estamos a tomar decisões cujas consequências remontam à origem da cadeia de produção alimentar. Às vezes, por mais incrível que pareça, as escolhas que fazemos estão no princípio e não no fim de todo um processo agro-industrial.
 Este livro propõe uma viagem à descoberta do lugar onde começam os alimentos. Quem o ler, passará um ano numa herdade do Alentejo e acompanhará duas histórias: a evolução de uma terra severa e difícil, que atravessou distintas épocas e sofreu consideráveis mudanças; e o relato da produção agrícola contemporânea, cheio de sobressaltos e muita tenacidade.
O gesto quotidiano de comprar comida guarda mais surpresas do que julgamos – ora prove…

Fundação Francisco Manuel dos Santos

Feira do livro de Mértola ou uma maneira diferente de promover a leitura

Fonte: Notícia BAD

A última semana de novembro é, de há mais de um quarto de século a esta parte, marcada por uma animação pouco comum na histórica vila de Mértola. A pretexto da participação na feira do livro anual, as crianças das diversas escolas do concelho visitam a vila para um mergulho no mundo dos livros. É vê-los correr entre as estantes, em que se encontram dispostos os livros, com os sacos dos tesouros já comprados balançando ou contando as moedas que restam, para ver se ainda dá para mais um; e depois, já mais calmos, assistir de olhos espantados, às maravilhas dos contos ou do teatro que os aguardam, antes do regresso a casa.

Nem só os mais pequenos têm, na Feira de Mértola, direito a uma receção especial. Num concelho marcado por um forte envelhecimento da população, uma atenção particular aos mais idosos é, também, uma preocupação da organização. Os diferentes núcleos da Universidade Sénior são levados até à feira, com direito a um leque de atividades que lhes são especificamente destinadas.

Os autocarros e carrinhas da Câmara Municipal mobilizam-se e desdobram-se, para garantir o transporte de todos e o vaivém é permanente, nos dias em que decorre o evento.

Mas a Feira do Livro de Mértola é uma festa onde cabem todos. O programa tem atividades para todos tipos e gostos. Sessões de contos, apresentação de livros, espetáculos musicais, teatro, dança… e livros, muitos livros, de todos os géneros, sobre todos os temas e para todos os gostos. Sobretudo, com preços reduzidos, porque o Natal aproxima-se e não há presente melhor para miúdos e graúdos. Aqui entra uma particularidade desta feira: todos os livros saem devidamente embrulhados e enfeitados com fitas coloridas, muitos deles vão direitinhos às árvores de natal das famílias de Mértola ou de quem por lá passa nesses dias.

A Feira já correu vários espaços na vila, durante a sua já longa existência. Amadurecida, instalou-se no Salão dos Bombeiros Voluntários, espaço que parece ter sido feito à sua medida. É esse o local de passagem obrigatória, durante a última semana de novembro. Porque é lá o ponto de encontro para o café depois do almoço, mas, sobretudo, porque é lá que milhares de livros aguardam, pacientemente, pelos seus leitores.

É enternecedor assistir a este encontro de livros e leitores, ao piscar de olhos que se vão fazendo mutuamente e, finalmente, vê-los sair juntos num namoro que se prevê feliz. E são muitos os livros que vão ficando por cá. Anualmente mais de um milhar.

Afinal, uma Feira como muitas outras. Talvez.

Livro sobre Elvas na Idade Média galardoado com prémio da Academia Portuguesa de História

Fonte: Terra Alentejana

Este livro fala do nascimento de Elvas. Há vestígios de povoamento humano no seu território desde fases pré-históricas, mas as primeiras menções escritas a Elvas e à existência do seu núcleo urbano surgem nas obras de geógrafos e de cronistas de uma Idade longa a que, no Ocidente, se convencionou chamar de Média. Porém, é nos séculos de domínio islâmico – no quadro do desaparecido al-Andalus – que a cidade se revela, possivelmente não muito distante da fase em que se funda Badajoz. Mas, poder-se-á dizer que é uma fundação «árabe»? E, ao ser integrada nos domínios do reino de Portugal, as marcas da sua pertença ao al-Andalus ter-se-ão apagado por completo? É para algumas destas questões que esta obra propõe algumas respostas. Sem pretender abranger todos os aspectos das dinâmicas e do quotidiano dos primeiros séculos de vida de Elvas, este livro atravessa os séculos do domínio islâmico, tenta interpretar o processo de incorporação desta cidade no jovem reino de Portugal e a forma como soube gerir a sua nova posição de fronteira em face de um reino vizinho, também ele conquistador de terras do Sul, com o qual sempre existirão relações e cumplicidades – mais que conflitos, que também houve. É uma outra Elvas que então se afirma; será uma das principais portas do reino, crescerá em número de habitantes e em área urbanizada, e nas suas ruas e campos cruzar-se-ão judeus, cristãos e muçulmanos até finais do século XV.

O cante Alentejano, Património da Humanidade no cartoon de Luís afonso


Alcácer do Sal: Feira do Livro já está de portas abertas

Fonte: Rádio Miróbriga

A 18.ª Feira do Livro & Mostra de Produtos Tradicionais de Alcácer do Sal já está de portas abertas na Biblioteca Municipal da cidade.

O certame que vai estar decorrer até ao dia 14 de dezembro foi inaugurado ontem à noite com a presença do Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal e do restante executivo.Pela feira vão passar os escritores Francisco Ceia, Rute Canhoto, Daniela do Rosário, Maria Teresa Lopes e Pedro Chagas Freitas.

No âmbito da programação, dia 5 de dezembro, às 21 h, a alcacerense Rute Canhoto apresenta “Redimidos”, o terceiro volume da saga Perdidos, que vai estar à disposição do público nesta Feira do Livro.

Dia 6 de dezembro, pelas 17 h, a jovem escritora Daniela do Rosário apresenta o livro “O Verdadeiro amor nunca morre”, cuja ação decorre em Alcácer do Sal.

A feira pretende proporcionar um espaço de animação e cultura à população, assim como mais uma alternativa para compras de natal. Os livros vão ter um desconto entre os 20 e os 40%. A feira do livro vai ter diariamente uma exposição de livros para venda, onde constam as novidades literárias e edições mais antigas em promoção.

Nos dias 12, 13 e 14 o espaço da feira vai contar com a presença das doceiras de Alcácer do Sal, Mafalda Fernandes e Rita Fura que vão trazer produtos próprios.

Destaque ainda para a música com os espetáculos de artistas locais, Susana Pedro e Maria Mirra.

O certame funciona de segunda a quinta-feira das 10h00 às 19h00, encerra das 12h30 às 14h30 e sexta-feira, sábado e domingo, o horário é alargado de acordo com o programa de atividades.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Grândola: Biblioteca recebe 30ª Feira do Livro


Fonte: Antena Miróbriga

A Biblioteca Municipal de Grândola recebe a 30ª edição Feira do Livro que abre ao público na próxima sexta-feira (28) às 19h, com propostas que vão dos clássicos da literatura às mais recentes novidades do universo das letras.

Até 8 de Dezembro, a Feira do Livro, uma das principais iniciativas de âmbito cultural que a Câmara Municipal de Grândola organiza anualmente, apresenta aos amantes da leitura centenas de livros que traduzem a participação de cerca de 50 editoras.

O certame proporciona a aquisição de livros a preços especiais, e muitas promoções. Os “Livros do Dia” nas secções adulto, juvenil e infantil, que apresentam um desconto de 10% sob o preço de feira, ou um “Fundo de Catálogo” - edições mais antigas de alguns títulos – a preços mais reduzidos, são exemplo.

Com a arte nas palavras, a Feira do Livro tem uma programação paralela com uma oficina de ilustração para crianças, sessões de apresentação de livros com a presença dos autores, espectáculos de teatro pela Andante – Associação Artística e Salto no Escuro – Grupo de Teatro de Animação, e o “Ciclo Cinema e Literatura”.

 A apresentação do livro de Marco Taylor “A Árvore que Paria Meninos”  (dia 29) marca o inicio da programação, numa sessão em que a autor promove uma exposição das ilustrações do livro e uma oficina de ilustração para crianças.

O “Ciclo Cinema e Literatura” decorre na Biblioteca Municipal com a exibição de “Homem Duplicado” baseado no livro homónimo de José Saramago, “A Culpa é das Estrelas” baseado no livro de Jonh Green e “Grand Budapest Hotel” inspirado na obra de Stefan Zweig.

A Feira do Livro e todas as iniciativas associadas têm entrada livre.

"Sentires de um Poeta", de António Poeira Valério.


António Valério, natural de Urra, trabalhou durante vários anos na  conhecida casa agrícola "Baldio de Arronches".

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Alcácer do Sal: Oficina dos Sonhos lança livro para crianças

Fonte: Antena Miróbriga

“Sabes, Maria, o Pai Natal não existe” é o livro que dá mote à 9ª edição da Oficina dos Sonhos, que esta terça-feira contou com a participação de 26 crianças de uma das turmas de 1º ano do Ensino Básico do concelho de Alcácer do Sal.

A animação de Natal, levada a cabo pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal através da Oficina da Criança e da Biblioteca Municipal, consiste na dramatização desta história, da autoria de Rita Taborda Duarte, seguida de um atelier de expressão plástica, no qual as crianças produzem um boneco que servirá de adereço para a sua árvore de Natal.

Cristina Barrela, responsável da Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal, considera que este tipo de iniciativas é “bastante importante, pois permite incentivar as crianças a criar hábitos de leitura e, para além disso, é uma excelente oportunidade para explicar conceitos como a solidariedade e a compaixão, retratados neste conto”.

A Oficina dos Sonhos estende-se até 5 de dezembro, entre as 9h30 e as 12h30, consoante marcação prévia junto da Biblioteca.

“A Cultura Popular, os Encontros e Desencontros de Poetas” , coordenadores João Madureira e João Godinho.

O trabalho foi elaborado tendo por base os arquivos do Centro Cultural Popular Bento de Jesus Caraça, onde constam depoimentos, reportagens, e poesias de 30 poetas e contempla memórias significativas do Alentejo na década de 1980.
Parafraseando Fernando Pessoa, “Deus sonha, o Homem quer e a Obra nasce”, João Madureira o mentor deste projeto sem querer evidenciar qualquer tipo de protagonismo e parco em palavras refere que o projeto “foi preparado por um conjunto de homens e mulheres que há 40 anos trabalhamos em cultura, é uma homenagem ao povo alentejano nas suas tradições e culturas”.

António Fagundes lê excerto de "Galveias", por José Luís Peixoto

"Inquietude" de Maria Albertina Dordio


Da autoria da portalegrense de Maria Albertina Dordio, “Inquietude” é um livro de poemas.

Maria Albertina Dordio, natural de Ervedal e, durante muitos anos, residente na cidade de Portalegre, visivelmente satisfeita apresentou esta tarde em Arronches a sua sexta publicação dentro do género literário de Poesia, cuja estreia se verificou com a publicação de «Encontro», no já longínquo ano de 1987. A extensa obra literária desta professora aposentada valeu-lhe, em 2009, um merecido reconhecimento no «Dicionário de Escritoras Portuguesas».

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

"As andanças da Tília Pastora" de Paula Varanda

A partir de vários contos tradicionais e factos da cultura da região de Mértola e concelhos circundantes, esta história original foi criada para um espectáculo da companhia Dansul em 2010. Uma história sobre Tília, uma pastora alentejana que recebeu de uma moira encantada o poder da transformação. Com esse poder ela salvou-se de muitos perigo de vida que apareceram durante as suas andanças num romance com o príncipe jardineiro.

O livro inclui propostas de exercícios criativos com o corpo, a música, recortes e pinturas, a partir de ideias e imagens do espectáculo da companhia dansul.

O livro é editado pela 100 luz.

"O País das Gravatas" de João Sena Janeiro


Editor: Alfarroba

ISBN: 978-989-8745-15-6

Um livro que revela a esperança de conseguir ajudar alguém a abandonar a gravata que esconde o seu verdadeiro ser.

"Quadras de S. Martinho em Pavia"

Reuniu-se em livro "Quadras de S. Martinho em Pavia". Nesta localidade existe o costume de, pelo S. Martinho se escreverem quadras nas paredes das casas dedicadas aos hábitos de vida dos seus habitantes, em especial daqueles mais amigos de vinho.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Beja recebe Festa do Cinema Francês


Fonte: Rádio Pax

A Festa do Cinema Francês chega hoje a Beja, pelo segundo ano consecutivo, numa iniciativa da Embaixada de França, do Institut français du Portugal e da Alliance Française.

A fantasia de “Attila Marcel”, de Sylvain Chomet, abre a programação no Pax Julia pelas 21h30.

A 15ª edição da Festa do Cinema Francês traz ao Pax Julia, até ao próximo dia 9 (Domingo), filmes recentes e de géneros bem diversos, apresentados em antestreia.

No dia 5, quarta-feira, um dos filmes mais queridos do público da Festa “Sur le chemim de l’école” de Pascal Plisson, conta “4 histórias extraordinárias passadas nos 4 cantos do mundo com crianças que partilham a mesma sede de saber e cientes de que só com a educação podem melhorar as suas vidas”, revelam os promotores.

No dia 6, quinta-feira é exibida uma comédia para toda a família “Les Vacances du petit Nicolas” de Laurent Tirard”.

Dia 7, sexta-feira, será a vez de “Hope” de Boris Lojkine.

A 15ª Festa do Cinema Francês despede-se de Beja no Domingo, dia 9, às 15 horas, com cinema de animação em sessão dupla “Le Père Frimas”, de Youri Tcherenkov, e “ l’Oeil du loup” de Hoël Caouissin.

O preço dos bilhetes é de 3 euros. Os filmes são legendados em português.

PARA ALÉM DO MURO em residência artística (Alvito)

A arte pública realiza, no âmbito do processo de criação da produção teatral PARA ALÉM DO MURO, de Gisela Cañamero, uma Residência Artística em Alvito.
Com estreia absoluta prevista para Janeiro 2015, no Pax-Julia Teatro Municipal de Beja, e consequente digressão nacional, PARA ALÉM DO MURO - situado em 1961, em Berlim Ocidental, durante a construção do Muro – cruza as memórias e as feridas de uma sobrevivente do Gueto de Varsóvia, expondo um dos dramas da Humanidade: o da luta por territórios.
Com o apoio da Direcção-Geral das Artes e em parceria com a Câmara Municipal de Alvito, esta Residência permitirá aos actores envolvidos neste processo a interacção com a comunidade, em tertúlias, performances, workshops e ensaios abertos, em dinâmicas de sensibilização e de formação para o Teatro, a decorrer já durante o próximo mês de Novembro.

Ver PROGRAMA e mais informação em: http://blogartepublica.blogspot.pt/2014/10/para-alem-do-muro-em-residencia.html

"Pelos trilhos do silêncio" de Alda Palmeiro



O livro fala de uma atividade bem conhecida no passado das gentes raianas, “o contrabando”.

Há 40 anos as pessoas viviam essencialmente do trabalho do campo, um trabalho que exigia que as pessoas trabalhassem a terra de sol a sol, para retirar da mesma o maior lucro possível, mas a terra era árdua e insistia em não produzir tanto quanto o necessário, por isso os homens e algumas mulheres mais corajosas dedicaram-se ao contrabando em zonas fronteiriças, como Arronches ou La Codosera.

Editora: Alfarroba

Opinião por "Dos Meus Livros" - "O Diabo dos Políticos" d Fernando Évora, João Pedro Duarte, Miguel Almeida e Vítor Fernandes



Opinião publicada no blog Dos Meus Livros

Se este livro se chamasse O Diabo dos Benfiquistas também não calhava nada mal.
Quatro bons escritores, quais quatro cavaleiros do Apocaliptro, quatro escribas cheios de sentido de humor e de espírito crítico deixam aqui bem claro que ninguém é perfeito: aquele tom encarnado de princípio a fim não agradou nada aqui ao bracarense :) Até a cor da capa foi escolhida a preceito: vermelha como Lúcifer e como o Benfica.
No entanto, daqui para a frente escrevei apenas na condição de leitor, abandonando, embora a custo, a minha honrosa qualidade de vermelho com mangas brancas.
E, enquanto leitor, tenho de confessar que me diverti imenso ao ler o diabo do infólio. Para já, tudo começa com a originalidade de um livro que, escrito a quatro mãos, não perde uma linha narrativa coesa. Depois, vem ao de cima o imenso sentido de humor dos autores, apimentado por aquele espírito crítico que, como se diz aqui no Minho, leva tudo a eito, como a espada do rei Afonso curando dores de cabeça à moirama (sem acepção futebolística, note-se).
Mas não se pense que este é um livro escrito a brincar. Há aqui questões muito sérias, cheias de motivos de reflexão. Questões quase transcendentais, mesmo. Por exemplo: seria Adão alérgico a maçãs? Será que todos os demónios, a caminho do Parlamento, têm de passar pelo estádio da Luz? Haverá forma, mesmo que satânica, de quebrar a hegemonia do Norte? Terá o Antipapa D. João Relvas I, alguma vez, poder para defrontar o Papa do Norte? O verdadeiro Inferno fica na Alemanha ou em Boliqueime?
Estas e muitas outras questões podiam fazer deste livro um clássico da literatura universal e dos seus escritores candidatos ao Nobel. Mas não, porque eles até escrevem benzinho mas ousaram maldizer. Renegaram o Coelhinho da Páscoa e também o da Duracell. Enfrentaram descaradamente o Anjo da Guarda e o da Polícia. E o de Castelo Branco também. Por tudo isto, caros autores, se estas linhas tiverem a felicidade de ler, saibam que só uma via vos poderá conduzir à redenção: se um qualquer subsecretário de Estado da Cultura vos ler e amaldiçoar, as portas do Nobel podem ficar abertas. E as do Inferno também.
Termina aqui a primeira parte do meu comentário.
Segunda parte:
Este livro é uma paródia total no melhor dos sentidos. Sarcasmo, crítica, sátira e montes de gargalhadas. Parabéns e obrigado por este divertimento.

Mais sobre a obra: Esfera do Caos Editores

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Carlos Campaniço, vencedor do prémio Mais Alentejo 2014 na categoria Mais Literatura



Carlos Campaniço foi vencedor do prémio Mais Alentejo 2014 na categoria Mais Literatura, promovido pela revista Mais Alentejo.

Os outros nomeados para esta categoria eram:Ana Paula Figueira; Carlos Campaniço; Cristina Drios; Gabriela Ruivo Trindade; João Rebocho Pais.

Os vencedores nas 18 categorias foram:
Mais Tradição - Chocalhos Viana do Alentejo
Mais Lagares - Herdade do Esporão
Mais Património - Centro Interpretativo Tapete Arraiolos
Mais Política - Carlos Pinto de Sá
Mais Empresa - Delta Cafés
Mais Adegas - Herdade do Esporão
Mais Manjares - Divinus (Convento do Espinheiro)
Mais Chefe - Joaquim Almeida (restaurante Dom Joaquim)
Mais Dormidas - Herdade do Amarelo (S. Luís, Odemira)
Mais Sensação - Emotion Portugal
Mais Iniciativa - Henrique Silvestre Ferreira
Mais Arte & Fotografia - Alexandre Farto (Vhils)
Mais Literatura - Carlos Campaniço
Mais Desporto - Emanuel Silva (canoagem)
Mais Música - Cantigas do Baú
Mais Cinema, Teatro & Televisão - Sandra Barata Belo
Mais Jornalismo - João Moleira
Mais Inovação - Centro de Ciência do Café
Foram ainda distinguidas as seguintes personalidades com Prémios Excelência: João Rocha (Excelência Autárquica), António Saraiva (Excelência Sociedade), João Manuel Nabeiro (Excelência Empresas), Vítor Bento (Excelência Economia), Luís Duarte (Excelência Enologia), Eduardo Lucas/Amieira Marina (Excelência Iniciativa), António Vidigal (Excelência Artes Plásticas), Eduardo Gageiro (Excelência Fotografia), Manuela Eanes (Excelência Solidariedade), Jorge Palma (Excelência Música), António-Pedro Vasconcelos (Excelência Cinema), Virgílio Castelo (Excelência Cinema, Teatro & Televisão), Mário Crespo (Excelência Jornalismo), Raquel Varela (Personalidade Ano Sociedade), Filipe Duarte (Personalidade Ano Cinema, Teatro & Televisão), Nicolau Breyner e Luís Mira Amaral (Homenagem Mais Alentejo) e Fernando Salgueiro Maia (Prestígio Mais Alentejo 2014, a título póstumo).

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Fãnzine "Espaço Marginal" vence prémio na Amadora BD


Espaço Marginal, de Marco Silva, do Instituto Politécnico de Beja, vence Prémio Nacional de Banda Desenhada para a categoria Fanzine na 25ª Amadora BD

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Hoje no "Alentejo Literário"

Esta semana, mais de lançamentos do que de acontecimentos, temos três obras para jovens: Peter Black e Adaga da Luz de Pedro Matos Silva, Será que amanhã ainda me amas? de Ana Paula Figueira e Porta dos Segredos de Carlos Pêpe. Ligado às actividades de caça e pesca, com prefácio de Miguel Sousa Tavares temos Histórias de Caça e Pesca... E outras verdades, obra com a participação de vários autores. Por fim destacamos a obra da psicóloga e blogger natural de Beja, Débora Água-Doce: De uma mulher para mulheres que amam demais.

Em Estremoz, teve lugar a 27 de Outubro um Desfile Literário, pela ocasião do Mês Internacional da Biblioteca Escolar.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

"Peter Black e Adaga da Luz" de Pedro Matos Silva


Peter Black e Adaga da Luz
Autor: Pedro Matos Silva
Páginas: 236
ISBN: 978-989-51-2185-4
Chiado Editora

“Peter acordou. Dirigiu-se à bacia de pedra para lavar a cara com o resto de água que esta ainda continha. Depois olhou para o espelho. Mais uma vez, apresentava o mesmo estado lastimável do costume. O seu cabelo castanho escuro que espetava rebeldemente em todas as direções estava despenteado, os seus olhos verde-esmeralda brilhantes com ar cansado, e ligeiras olheiras por baixo das pálpebras. Era assim nos últimos dez anos, depois da pior e mais confusa noite da sua vida.”
Peter Black não é um rapaz normal. Peter é Príncipe do Reino Esmeralda, o Reino dos Feiticeiros. A sua namorada é uma Sereia, a sua irmã adotiva é uma Mestre Ninja, e os seus dois melhores amigos são um Elfo e um Centauro. Quando no dia do seu décimo aniversário, Peter perde os seus pais e irmão mais novo às mãos do terrível Feiticeiro Demonillius, vê-se obrigado a fugir do seu Reino. Dez anos depois, após muita solidão e treinos árduos, Peter regressa a casa para assumir finalmente o trono, mas a Guerra continua. Ao descobrir que a salvação do Mundo Spyro está no poder da famosa Adaga de Luz, Peter embarca numa viagem com os seus amigos, em busca do antigo artefacto. No entanto, também os inimigos do Reino Diamante o procuram, e esta viagem cheia de magia, lutas, romance e algum erotismo, torna-se numa corrida contra o tempo, testando os Guerreiros Esmeralda como nunca antes foram testados.

"Histórias de Caça e Pesca... e outras verdades" (vários autores)


Com mais de 40 histórias, sendo a maioria delas dedicadas à pesca, e sobretudo à pesca à truta, este é um livro fundamental para quem quer desfrutar de uns bons momentos em dias de defeso a relembrar experiências e momentos de amizade vividos nas margens dos rios. Com prefácio de Miguel Sousa Tavares

Fonte: Notícias Trutas

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

D"e Uma Mulher Para Mulheres Que Amam Demais" de Débora Água-Doce


Sinopse
Pensado para aquelas que, apesar da sua força e independência, não conseguem lidar com os relacionamentos amorosos, De uma mulher para mulheres que amam de mais, da psicóloga Débora Água-Doce, pretende ser uma companhia e um auxílio. Recentrar a vida e ter confiança em si mesma são conceitos que perpassam a escrita de Débora Água-Doce, sempre focada na ajuda às mulheres que se viram enredadas num amor nocivo.

A autora
Nascida na cidade de Beja em 1984, Débora Água-Doce é psicóloga clínica pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (Lisboa). Exerce a sua profissão em contexto de clínica privada n’O Canto da Psicologia. A sua tese de mestrado versa sobre as vivências sexuais em mulheres com cancro da mama. É formada em EMDR e hipnose clínica.
Escreve diariamente no blogue 'A psicóloga que também é blogger', onde partilha histórias de vida, vivências e conselhos de psicologia.

De Uma Mulher Para Mulheres Que Amam Demais
Débora Água-Doce
Data de pubicação: 24/10/2014
Páginas: 176
Editora: Ideia-Fixa

"Será que amanhã ainda me amas?" de Ana Paula Figueira


Este é o primeiro livro de uma coleção de quatro, Coleção IPSUM, dirigidos especialmente ao segmento 7-9/10 anos. Cada um dos livros aborda um tema diferente - o divórcio, a violência doméstica, o luto, a vivência com pais com doenças mentais - desenvolvido na ótica da criança, e considerado atualmente de enorme importância por variadas organizações com responsabilidade ao nível do crescimento, educação e proteção das crianças. É objetivo desta coleção familiarizar a criança com o potencial problema, relatando-o mas procurando desdramatizá-lo e, especialmente, mostrar-lhe o caminho da solução, por forma a evitar o mais possível as perturbações inerentes. No fundo é valorizar a vertente pedagógica, em prol da inclusão, da coesão social e do desenvolvimento da criança. Por isso, ganhou a chancela da Fundação Prodignitate - Fundação de Direitos Humanos, cuja presidente é a Sra. Dra. Maria de Jesus Barroso Soares que assina a apresentação de cada um dos livros da coleção. O divórcio ou a separação dos pais costuma gerar nas crianças um sentimento de angústia, sendo poucas as situações em que prevalece o alívio. Este primeiro livro - "Será que amanhã ainda me amas?" descreve a forma como uma criança reage face à suspeita - incómoda - de estar perante a possibilidade de divórcio dos pais.

Será que amanhã ainda me amas?
Ana Paula Figueira
VOL I
43 PAG,
Editor: Coisas de Ler

Desfile Literário em Estremoz

Fonte: Local.pt

Irá decorrer no próximo dia 27 de outubro, pelas 18h00, no Claustro da Câmara Municipal de Estremoz um Desfile Literário, envolvendo a população e a comunidade escolar.

Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Em todo o mundo, este período é aproveitado para reforçar a visibilidade das bibliotecas escolares e a consciencialização acerca do seu valor nas aprendizagens, sendo o tema deste ano “A tua biblioteca escolar: um mapa de ideias”.

O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares estabeleceu o dia 27 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar e, em Estremoz, as Bibliotecas Escolares e a Biblioteca Municipal uniram-se para realizar uma atividade colaborativa designada Desfile Literário, para promover a leitura e os livros de uma forma lúdica, com a participação direta dos alunos.

Caso as condições meteorológicas não permitam que a atividade se desenvolva no Claustro, a mesma decorrerá na Escola Básica Sebastião da Gama.

Com entrada livre e aberto ao público em geral, endereçamos o convite a toda a comunidade para se juntar nesta celebração.

"Porta dos Segredos" de Carlos Pêpe

Este livro, escrito em memória do avô do autor, tem como público alvo as crianças mas procura também chegar a toda a população de Campo Maior, pois procura explorar a sua memória colectiva. A história remete para memórias da infância do autor assim como para as tradições.
As ilustrações são da autoria da irmã do autor.

domingo, 19 de outubro de 2014

Hoje no "Alentejo Literário"

Esta semana destacamos o anúncio pelo próprio Mário de Carvalho da edição de um novo livro ainda este mês. Foram ainda editados "Estranha Paixão" de Antónia Ruivo, "Absorvência" de António Almas e "Limites da Ciência" de Jorge Calado.
Esta semana tem tido lugar o 6º "Escritos & Escritores" em Avis e a "Semana do Livro Reutilizado" em Beja. No próximo fim-de-semana terá lugar a "Feira do Livro de Aljustrel".
Para despedida deixamos a mais recente performance de Napoleão Mira:

"Limites da Ciência" de Jorge Calado








O autor, cientista e crítico de arte, apresenta o seu mais recente livro Limites da Ciência, em que fala da ciência como infinda mas limitada. Numa época em que a guerra se trava já no ciberespaço, o leitor é alertado para os perigos latentes da (super) inteligência artificial.
Jorge Calado tem desenvolvido carreiras paralelas nas ciências e nas artes. Professor catedrático (aposentado) de química-física do Instituto Superior Técnico, foi também professor catedrático-adjunto de engenharia química na Universidade de Cornell, NY. Muito interessado nas relações entre as ciências e as artes, regeu cursos como "A Arte da Ciência", "Estudos de Ciência: Arte, Técnica e Sociedade", "Os Limites da Ciência" em Cornell e no IST.
É crítico cultural do semanário Expresso e contribuiu para o Times Literary Supplement (história e filosofia das ciências). A pedido do Ministério da Cultura, criou a Coleção Nacional de Fotografia (atualmente no CPF, Porto). Comissariou e produziu catálogos para mais de vinte exposições de fotografia em Portugal e no estrangeiro, entre as quais À Prova de Água (EXPO?'98) e INGenuidades (50º aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian), que também foi vista em Bruxelas.

Publicado com o apoio Fundação Francisco Manuel dos Santos e Fonte de Letras.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Napoleão Mira - Máscaras D'Orfeu

Feira do Livro em Aljustrel

O Pavilhão do Parque de Exposições e Feiras de Aljustrel vai abrir as suas portas de 24 a 28 de outubro para acolher uma nova edição da Feira do Livro.

Centenas de livros, representando desde as mais prestigiadas editoras nacionais a pequenos editores do país, vão estar expostos ao público durante este fim de semana.

Como de costume, os amantes do livro e da leitura encontram aqui obras de todos os estilos literários, dirigidas tanto a pequenos como a graúdos. De ano para ano, a grande oferta de títulos e os preços mais apetecíveis tem levado o público a aproveitar esta feira não só para satisfazer o seu gosto pela leitura, como para aqui adquirir alguns presentes para oferecer no Natal a familiares e amigos.

Mas, esta feira não se limita à venda de livros. A edição de 2014 apresenta um programa rico em acontecimentos culturais, que começa na sexta-feira, dia 24, pelas 20 horas, com a abertura da exposição “Espelhos de memória” de António Peleja. Este projeto, que gira à volta de várias áreas como fotografia, serigrafia passando pela gravura, ilustração e monotipia, visa dar a conhecer a região da Mina de São Domingos.  Seguidamente, atuará a banda aljustrelense “Português Suave”.

A partir das 21 horas, será apresentado o último livro de Napoleão Mira, “De Coração de Interiores”. Depois de um romance, o autor regressa ao registo assumidamente autobiográfico, no qual “escancara” a porta da sua casa, da sua intimidade e da sua memória.

Pedro Chagas Freitas é o autor que se segue, nessa mesma noite. Este escritor multifacetado apresenta, por sua vez, “Prometo Falhar”, a sua obra mais recente que fala de amor. O amor “que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta… No seu estilo intimista”.

No dia 27, às 10h00 e 14h30, o grupo Bica Teatro vai representar para as crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo, a história “Karingana Blues”, que juntando teatro, música ao vivo, poesia, canções e meia dúzia de adereços irá promete provocar várias situações divertidas.

Às 21h00, desta segunda-feira, atuará o Grupo Coral e Instrumental “Maravilhas do Alentejo”, e logo a seguir será dado a conhecer o livro “27 Acrobacias sobre (quase) a mesma coisa. Igualdade de género contada e ilustrada”. Esta obra da autoria de 27 escritores e artistas foi editada no âmbito do projeto ‘Igualdade faz o meu Género”.

E por fim, a autora e docente universitária, Ana Paula Figueira falará sobre “Será Que Amanhã Ainda me Amas?”, o primeiro livro de uma coleção de quatro, dirigidos especialmente ao segmento 7-9/10 anos, que abordam temas diferentes, e de enorme importância, como o divórcio, a violência doméstica, o luto, a vivência com pais com doenças mentais. Esta primeira obra descreve “a forma como uma criança reage face à suspeita - incómoda - de estar perante a possibilidade de divórcio dos pais”.

"Absorvência" de António Almas


Absorvência
António Almas
ISBN - 9789899680869
Edição de autor na lulu
http://www.lulu.com/shop/ant%C3%B3nio-almas/absorv%C3%AAncia/paperback/product-21843519.html

Este livro pretende ser um alimento da Alma, onde o autor fala directamente para quem sabe escutar a voz das palavras. O sentimento profundo que as envolve faz com que os textos ganhem vida e permitam a quem os lê tomá-los como seus, sentindo-os no arrepiar da pele.

"Estranha Paixão" de Antónia Ruivo


Antónia Ruivo
Estranha Paixão
Nº de páginas: 75
ISBN eBook em PDF: 978-84-686-5274-0
ISBN Acabamento em capa mole: 978-84-686-5273-3
Editora: Bubok

Um livro de poesia que nos transporta através das emoções da autora, num universo onde o amor e a saudade andam paredes meias com o quotidiano alentejano.

blog da autora: http://porentrefiosdeneve.blogspot.pt/

Novo livro de Mário de Carvalho


Mário de Carvalho anuncia a publicação de um novo livro na sua página do facebook. Disponível a partir de 24 e Outubro

Publicação by Mário De Carvalho Escritor-página.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Casa da Cultura recebe Semana do Livro Reutilizado

Fonte: Rádio Pax

O Núcleo de Beja da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) promove durante esta semana a Feira do Livro Reutilizado, na Casa da Cultura de Beja.

A iniciativa reverte a favor do projecto Flores de Esperança.

Até ao próximo domingo vão estar à venda livros reutilizados pelo valor simbólico de 1 euro. A feira surge no seguimento do sucesso da feira realizada no Instituto Português do Desporto e da Juventude em Agosto.

João Martins, presidente do Núcleo de Beja, espera repetir o sucesso da última iniciativa. A promoção da leitura e a dinamização dos livros usados enquanto veículos de conhecimento são alguns dos objectivos da feira

A Feira do Livro Reutilizado integra-se nas comemorações da Semana pelo Combate à Pobreza e à Exclusão Social. O núcleo de Beja continua a receber manuais escolares e livros de leitura utilizados.

6º Escritos & Escritores - Avis

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sábado, 11 de outubro de 2014

Hoje no "Alentejo Literário"

A leitura deste mês para o Alentejo Literário foi Verão 86 de Luís Miguel Ricardo, cuja opinião e obra hoje destacamos:
"A cada página encontramos ecos da infância e juventude dos anos 80, que nos permitem sonhar e recordar a vivência especial desta época por um grupo de rapazes num contexto muito específico: uma aldeia do Alentejo."

Talvez porque estejamos no outono, época de folhas caídas, que os autores aproveitaram como matéria prima, temos um bom conjunto de obras para divulgar os lançametos: Quase só a voz do vento de João Mário Caldeira; Momentos de Francisco Pratas; Poesias em Mim de Natália Parelho Fernandes e Pátria Transtagana de José-Augusto de Carvalho. A destacar temos o lançamento de Bifes Mal Passados do cientista eborense João Mangueijo, que recentemente criou polémica na comunicação social, devido às críticas inerentes na obra à sociedade britânica.

Notícias também não nos faltam:
Na Vidigueira começa hoje a iniciativa "Um Conto por Mês", iniciativa que procura juntar crianças e contadores de histórias, realizada em parceria entre a Câmara Municipal da Vidigueira e a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas da Vidigueira.
Durante esta semana o Alentejo vai ter um stand na Feira do Livro de Frankfurt para promover o turismo da região.
A Biblioteca Municipal de Grândola reabriu ao público a 4 de Outubro após a 1ª fase das obras de requalificação
Este sábado tem lugar, em Galveias, a apresentação da nova obra de José Luís Peixoto, que foi buscar o nome à sua terra natal.

Pátria Transtagana de José-Augusto de Carvalho


"Nesta obra está o homem, o lutador, o alentejano inteiro que ama e serve a sua terra e o seu povo. Ao seu povo se entrega e todo o seu coração, e terras charrua, com o equipamento que ele, José-Augusto de Carvalho, tem: ele próprio, o seu verbo, o seu amor. E é a este dar-se  para ser consumido sem pressa, por um tempo longo, sem nada mais pedir ou desejar que dar testemunho do seu povo e de si,para que conste, que se ousa chamar - ser poeta, poeta do Alentejo, poeta de Portugal, poeta da Humanidade, poeta do Cosmos. Assim, sempre compreendi e convivi com José-Augusto de Carvalho, desde 2008, na trincheira do blogue da liberdade e cidadania, onde , terçamos as nossas armas, o verbo, a nossa determinação e o amor a Portugal, à liberdade, aos portugueses e à humanidade." Excerto do prefácio da obra

Editora Temas Originais

"Galveias" o novo livro de José Luís Peixoto apresentado sábado na terra que o viu nascer



O novo livro de José Luís Peixoto chama-se "Galveias", em homenagem à localidade do concelho de Ponte de Sor, onde o escritor nasceu, há 40 anos.

A obra será apresentada este sábado às 17:00, no Salão Nobre da Junta de Freguesia, e contará com a presença da atriz Maria João Luís.

“Galveias” é o último romance de José Luís Peixoto. É o título que se segue a “Dentro do Segredo – Uma viagem à Coreia do Norte”, que publicou em 2012.

“Galveias” esta nas bancas a partir de hoje.

José Luís Peixoto nasceu a 4 Setembro de 1974.

Biblioteca Municipal de Grândola reabre após trabalhos de requalificação num investimento de 22 mil euros

Fonte: local.pt

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A Biblioteca Municipal de Grândola reabriu ao público dia 4 de outubro após a conclusão da 1ª fase das obras de requalificação.

A intervenção agora realizada centrou-se no tratamento do pavimento, alteração da iluminação e pintura interior ao nível da Sala de Leitura de Adultos, Átrio, Auditório e espaço dos serviços técnicos.

A Biblioteca Municipal de Grândola, inaugurada em 1989, tem um fundo documental constituído por um vasto e diversificado conjunto de documentos (cerca de 33 mil), em diversos suportes, organizado por áreas temáticas. Inclui monografias, publicações periódicas, documentos multimédia, e documentos audiovisuais, de ficção e não-ficção. A maior parte dos documentos encontra-se em livre acesso e pode ser objeto de consulta local ou de empréstimo domiciliário.

Este equipamento cultural desenvolve-se a partir do átrio em tês pisos, nos quais se distribuem os diversos setores, colocados ao serviço da população. No Rés-do-chão situam-se o Átrio – espaço para receção e atendimento aos utilizadores, inscrição de leitores e serviço de empréstimo domiciliário; Sala de Leitura de Adultos – consulta em livre acesso e empréstimo domiciliário de um fundo documental diversificado; Sala Polivalente – área destinada à realização de pequenas exposições, colóquios, debates, conferências, recitais, encontros com autores, ações de formação/sensibilização e outras ações de promoção do livro e da leitura e os serviços técnicos.

O 1º Piso é constituído pela Sala de Leitura para Crianças e Jovens com zonas para consulta local para leitura informal, uma Sala do Conto e um Gabinete de Trabalho e de atendimento aos utilizadores; Sector Multimédia – composto por cinco postos de consulta, com acesso gratuito à Internet, a conteúdos em CD ROM, permitindo ainda a realização de trabalhos pessoais e Sector de Audiovisuais – zona destinada à utilização de DVD e de videocassetes (ficção e não-ficção).

Na Cave situam-se a Sala de Exposições – espaço preferencial para a realização de exposições temporárias e o Depósito – espaço destinado a guardar documentos não disponíveis em livre acesso.

A Biblioteca Municipal disponibiliza também um vasto conjunto de serviços de extensão bibliotecária como a Biblioteca Itinerante, a Biblioteca na Praia, a Biblioteca no Jardim; serviços culturais e educativos de planeamento e organização de diferentes atividades e projetos de promoção do livro e da leitura, como “Ler faz Crescer” dirigido às crianças e alunos do pré-escolar e do ensino básico do concelho, “Baús de Livros” projeto de troca de báus de livros entre todas as salas de ensino pré-escolar do concelho, “Animação do Livro e da Leitura para Todos” sessões de animação realizadas no segundo sábado de cada mês, “Livros em Cadeia” ações de mediação de leitura em contexto prisional (Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz) e “Ações de Animação da Leitura para a Cercigrândola”.

De referir também o Catálogo Informatizado que Integra os registos referentes a todos os documentos monográficos, audiovisuais e multimédia da Biblioteca Municipal. Permite diferentes tipos de pesquisa e o acesso pode ser feito diretamente pelo utilizador. O catálogo está também disponível on line, através do sítio www.cm-grandola.pt.

Recorde-se que a Biblioteca Municipal de Grândola completa no final de Outubro 25 anos. Do programa comemorativo a anunciar em breve, fazem parte encontros com autores, espetáculos de teatro para a infância e cinema de animação.

Alentejo promove-se na Feira do Livro de Frankfurt

Fonte: publituris

O Alentejo irá promover-se na Feira do Livro de Frankfurt, que decorre de 8 a 12 de Outubro, com o intuito de dar a conhecer as mais-valias turísticas do território.

A região, que torna ser o único destino internacional a marcar presença com um stand, terá como destaque os produtos Turismo Cultural, Turismo de Natureza, Turismo Activo, a Enogastronomia e as actividades de sol & mar.

Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, estará presente no evento e no stand do Alentejo, assim como o embaixador de Portugal na Alemanha, Luís de Almeida Sampaio.

Durante o certame, o stand do Alentejo apresentará ainda provas de vinhos e enchidos da região.

Vidigueira: Um conto por mês desperta “magia” dos livros

Fonte: Região Sul


A Câmara de Vidigueira vai promover, a partir de sábado, a iniciativa “Um conto por mês” para juntar crianças e contadores de histórias em momentos que “despertem a magia das palavras e dos livros e incentivem à leitura”.

A iniciativa, promovida em parceria com a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Vidigueira, vai decorrer no segundo sábado de cada mês no Centro Multifacetado de Novas Tecnologias da vila.

Após cada momento de conto segue-se um ateliê criativo associado à história e “recheado de grandes surpresas”.

A primeira sessão da iniciativa, destinada preferencialmente a crianças entre os cinco e os oito anos, vai decorrer no sábado, a partir das 16:00, e as inscrições poderão ser efetuadas no Centro Multifacetado de Novas Tecnologias ou na Biblioteca Escolar de Vidigueira.

"Poesias em Mim" de Natália Parelho Fernandes

Obra em poesia, de Natália Parelho Fernandes, poetisa muito conhecida em Assumar e Arronches. O livro é um retrato da sua vida, pela poesia. A autora dedicou a obra aos pais e falecido marido.
Poesias de mim é o segundo livro da autora, nascida na Torre das Vargens, em Ponte Sor e a actualmente residir na zona do Entroncamento mas com o coração no Alentejo.

"Momentos" de Francisco Pratas


A obra é composta por algumas crónicas e poemas da autoria de Francisco Pratas, nascido em Beja, que depois de algum tempo em Lisboa, regressou ao Alentejo para trabalhar como jornalista no Diário do Alentejo.

A edição é da Cooperativa Cultural Alentejana.

"Bifes Mal Passados" de João Mangueijo



Um roteiro de cómicos fins-de-semana mal passados e tentativas frustradas de fazer férias em Inglaterra servem de ponto de partida para uma viagem pela cultura anglo-saxónica, como vista pelos olhos de um cientista português radicado no Reino Unido há mais de vinte anos e do qual estamos mais habituados a ler obras de divulgação científica.

Bifes Mal Passados é alternadamente hilariante e sério, convidando a uma reflexão sobre identidade cultural, e incitando os portugueses a despojarem-se de complexos de inferioridade.

João Magueijo é um estudioso do Cosmos, tendo sido um dos pioneiros da teoria da velocidade da luz variável. Está radicado no Reino Unido há mais de vinte anos, sendo actualmente Professor Catedrático no Imperial College, em Londres. Nas duas ocasiões em que foi à pesca apanhou um salmonete e uma piranha (um facto real, mas a melhor comédia é a que se passou mesmo, como mostra neste livro). Os seus livros Mais Rápido Que a Luz e O Grande Inquisidor estão publicados em Portugal pela Gradiva.

Este é o primeiro livro que escreve em português


Autor: João Magueijo
Colecção: Fora de Colecção
Ano de edição: 2014
ISBN: 978-989-616-583-3
Capa: Brochado (capa mole)

Editora Gradiva

"Quase só a voz do vento" de João Mário Caldeira


Passou sobre a casa o tempo de quatro gerações, tempo suficiente para que nela acontecessem muitas coisas, umas mais estranhas do que outras. Das mais trágicas foi a que ocorreu no dia em que um dos elementos da família matou a irmã com um tiro de caçadeira e depois se afogou no poço que havia em frente. No mesmo poço outro suicídio se deu quando no local só havia um abrigo provisório, facto de que há notícia gravada numa rocha. Exceptuando casos tão graves, tudo ali decorreu em aparente normalidade, ao contrário do que sucedeu em volta, onde acontecimentos estranhos assombraram o sossego dos moradores.

Ano: 2014
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 238
Formato: 16x23
ISBN: 978‐989‐689‐385‐9

Edições Colibri

Opinião: "Verão 86" de Luís Miguel Ricardo


"Verão 86" de Luís Miguel Ricardo é um livro que se devora. A cada página encontramos ecos da infância e juventude dos anos 80, que nos permitem sonhar e recordar a vivência especial desta época por um grupo de rapazes num contexto muito específico: uma aldeia do Alentejo. O facto do universo ser masculino, e das vivências rurais dessa época, o livro consegue trazer reminiscências a todos os que foram jovens naquela época, mesmo que em contextos diferentes.
Senti neste livro um grande carinho ao mesmo tempo que uma grande violência. Aqueles rapazes, que afinal não eram maus rapazes, cresciam na rua quase que selvagens. Na verdade, eram amigos uns dos outros, e as suas partidas, às vezes com consequências graves, não eram feitas pensando no resultado final. Eram apenas um modo de sobrevivência.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Mário de Carvalho vence Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco

O livro de contos "A Liberdade de Pátio" permitiu ao escritor Mário de Carvalho ser distinguido esta quinta-feira com o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, atribuído pela Câmara Municipal de Famalicão e pela Associação Portuguesa de Escritores - APE.

Constituído por sete histórias através das quais evoluem os múltiplos caminhos seguidos pelos processos narrativos do autor de "Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto", "A Liberdade de Pátio" mereceu os votos da maioria dos membros do júri de um prémio que vai já na sua 22ª edição.
Fonte: Expresso


José Manuel Mendes, presidente dos jurados, referiu tratar-se de um livro com "uma qualidade estética invulgar", no qual destaca ainda "a estrutura da narrativa, o fulgor da palavra do escritor e algo novo na obra" como elementos diferenciadores de Mário de Carvalho. "O nome do vencedor surgiu de uma discussão intensa e um debate sério", revelou José Manuel Mendes.

Anúncio no escritório de Camilo
O anúncio do prémio foi feito no escritório de Camilo Castelo Branco, na sua Casa-Museu, em S. Miguel de Seide, Famalicão, onde o escritor viveu os últimos anos da sua vida e onde escreveu algumas das suas principais obras literárias.
Apresentaram-se a concurso 50 obras. O presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, assegurou que a parceria com a APE é "para continuar e aprofundar", pelo que o prémio, no valor de €7.500, continuará a consagrar anualmente autores portugueses ou de países africanos de expressão portuguesa que se distingam na área do conto.

O Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco distinguiu já os escritores Mário de Carvalho, Teresa Veiga (duas vezes), Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miranda, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria, José Eduardo Agualusa, José Viale Moutinho, António Mega Ferreira, Teolinda Gersão, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Jorge Marmelo, Paulo Kellerman, Gonçalo M. Tavares, Ondjaki, Afonso Cruz, A.M. Pires Cabral e Eduardo Palaio.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mario-de-carvalho-vence-grande-premio-de-conto-camilo-castelo-branco=f891969#ixzz3F4BVWgNT

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Santiago do Cacém: Contos Infalíveis, de Henrique Madeira, vence X Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca

Santiago do Cacém: Contos Infalíveis, de Henrique Madeira, vence X Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca



A obra Contos Infalíveis, de Henrique Santos do Carmo Madeira, que a subscreveu com o pseudónimo José Joaquim Marcelino Madeira, é a grande vencedora da 10.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca. A entrega do Prémio está agendada para o dia 18 de outubro, às 16h00, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém.



O júri constituído por João Morales, José Correia Tavares e Paula Rodrigues justifica a sua decisão – tomada por unanimidade - pelo domínio da escrita, linguagem ágil, originalidade na construção dos enredos, diversidade de ambientes, inclusão de alusões literárias em registo de sub-texto e pelos finais bem encadeados. O júri refere ainda a forma como o início do primeiro conto e o estilo literário do último se completam, alimentando uma certa ironia em torno da oficina de escrita e, de algum modo, fechando um círculo.



O júri deliberou ainda, também por unanimidade, atribuir duas Menções Honrosas: a primeira, ao original Ruído de Fundo, da autoria de Rui Miguel Oliveira Herbon (já vencedor da edição de 2012 deste mesmo Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca), apresentado sob o pseudónimo Jesper; e a segunda, ao intitulado Os Filhos Bastardos e Outros Contos Uterinos, de Marlene Correia Ferraz, apresentado a concurso com o pseudónimo José Luz. Esta autora foi a vencedora do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís em 2012.



O Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, instituído pelo Município de Santiago do Cacém e concedido bienalmente, tem um valor pecuniário de 4000 euros para a obra vencedora selecionada pelo júri. Nesta edição foram admitidos a concurso 22 originais de autores lusófonos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

XI FEIRA DO LIVRO NA CASA DA CULTURA DE MARVÃO

 Município de Marvão promove a XI Feira do Livro do concelho, entre os dias 3 e 12 de Outubro, na Casa da Cultura, com o objectivo de promover os hábitos de leitura junto dos marvanenses e de todos os que nos visitam. No dia 5 (domingo), pode assistir à apresentação da obra “É Tarde Demais“, de Deolinda Milhano, a partir das 15h30.
Este evento, destinado à promoção do livro e da leitura, entre todas as idades, decorre em paralelo com o Festival Islâmico Al Mossassa, que se realiza nos dias 3, 4 e 5, e onde os nossos visitantes poderão adquirir as melhores obras literárias da actualidade, de diversas editoras, como a Porto Editora, Presença, Civilização, Asa, Leya, ou Colibri.
Durantes estes dez dias, na Casa da Cultura (entre as 10h e as 17h), poderá também apreciar a Exposição “As Mouras Encantadas”, de Sofia Pinto Correia. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Anuro


Feira do Livro - Ourique



Entre os dias 22 e 27 de setembro, Ourique recebe mais uma edição da Feira do Livro.

Com sessões de contos, espetáculos infantis, apresentações de livros e muitas atividades para os mais pequenos, são inúmeros os motivos para uma visita à XVIII Feira do Livro de Ourique, de 22 a 27 de setembro, na Biblioteca Municipal de Ourique.

Consulte aqui o programa da XVIII Feira do Livro

domingo, 21 de setembro de 2014

"O Herói Português - da I Guerra Mundial - " de Francisco Galope

Nascido em 1965, em Aljustrel, Francisco Galope começou a apaixonar-se pelo jornalismo em 1989. Depois do jornal Correio da Manhã, passou por várias redações, entre as quais a agência Lusa. Atualmente é redator principal na revista Visão, onde trabalha desde 1999, e colabora regularmente na Visão-História. Foi nesta publicação que escreveu um artigo sobre a coragem do soldado Milhões durante a Batalha de La Lys (Flandres - Bélgica), originando o livro que agora vem apresentar à sua terra natal.
Recorrendo a arquivos, jornais da época e entrevistas com familiares do próprio militar, o jornalista Francisco Galope investigou a história de Aníbal Augusto Milhais (1895-1970), um soldado transmontano que de anónimo nas trincheiras passou a lenda nacional quando contrariando as ordens de um oficial ficou a cobrir a retirada dos seus camaradas portugueses e britânicos. Acompanhado de uma metralhadora ligeira Lewis, a sua Luisinha, foi assim protagonista de um ato de bravura reconhecido. A sua desobediência fez dele um herói e valeu-lhe várias medalhas, entre elas a Ordem de Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito, tendo sido igualmente o único soldado raso a receber, em França, a mais alta condecoração.
Neste livro, o autor interroga-se sobre o que levou este soldado, que partiu de Portugal muito jovem combater na Flandres (Bélgica) como «carne para canhão», arriscar a vida para salvar os seus companheiros, numa guerra que matou milhões de pessoas. Durante anos, o soldado Milhões (numa alusão ao seu valor) será aclamado como um herói nacional e usado pela propaganda dos poderes do seu tempo quando for necessário exaltar as virtudes da nação e da «raça».
Francisco Galope conta a história deste homem simples, numa narrativa repleta de pormenores e de dados curiosos, que se lê como se de um romance histórico se tratasse.
Editado por: materia.prima edições

"Um Risco Azul no Céu" de Maria Barradas


Nos poemas que publica no livro "UM RISCO AZUL NO CÉU", Maria Barradas que reside em Évora há quase trinta anos, faz uma viagem aos desafios e inquietações do nosso quotidiano no qual a liberdade e o amor estão cada vez menos presentes. Como a poesia é a música das palavras, nesta apresentação haverá também momentos musicais que acompanharão a leitura de alguns dos poemas do livro. A habitual sessão de autógrafos terá lugar durante o convívio que se seguirá a que não faltará um Alentejo de Honra. “…Antes que o sal derreta o luar E já não seja permitido amar”

Editado por: Poesiafãclube (Corpos Editora)

"Galveias", de José Luís Peixoto


Galveias está entre os grandes romances alguma vez escritos sobre a ruralidade portuguesa.
 O universo toca uma pequena vila com um mistério imenso. Esse é o ponto de acesso ao elenco de personagens que compõe este romance e que, capítulo a capítulo, ergue um mundo.
 Como uma condensação de portugalidade, Galveias é um retrato de vida, imagem despudorada de uma realidade que atravessa o país e que, em grande medida, contribui para traçar-lhe a sua identidade mais profunda.
 
Publicado por: Quetzal Editores