Nesta obra é-nos contado em forma de conto e de crónica algumas peripécias (as chamadas "partes") do quotidiano Alentejano. Por vezes temos vislumbres de tempos mais antigos. Outras vezes relata-nos tempos mais actuais.
O livro é agradável, as histórias bastante caricatas e curiosas. Encontramos hábitos de outros tempos, regionalismos já em desuso. Podemos lembrar histórias que nos contaram em pequenos, porque parecidas, ou aprender coisas novas, porque nunca ouvimos falar destas coisas.
É pena que a autora tenha, por duas ou três vezes, utilizado mal vocabulário, como no caso de "aborígenes dos concelhos onde estão radicados. (Seixal, Almada, Amadora, Oeiras, etc).
Sinopse:O pão é feito de farinha cujo montão aglomerado enche o alguidar de barro. Acrescenta-se a água, depois é preciso amassar, e por fi m acrescenta-se o fermento, gesto acompanhado das palavras rituais. Quando a massa estiver lêveda é preciso tender e levar ao forno para cozer. Felizmente não comi o pão que o diabo amassou, mas aquele que minha mãe amorosamente preparou para nós ao longo de tantos anos… Daí a vontade de “costurar a Vida” alimentando a alma com o pão do espírito e desejar partilhá-lo com outras pessoas potencialmente os meus leitores
Autoria: Maria Vitória Afonso
Temas: Memórias, Contos, AlentejoEdições Colibri
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