Ourique aposta forte na promoção da literatura (notícia avançada pelo Correio do Alentejo).
De acordo com dados do
portal estatístico “Pordata”, criado pela Fundação Francisco Manuel
Santos, Ourique é o município português que mais investe em literatura.
Segundo as contas do portal, a Câmara Municipal ouriquense dedica 56% do seu orçamento para despesas em cultura e desporto à literatura.
Para o presidente da Câmara de Ourique o investimento em literatura nada mais é do que parte de uma estratégia mais abrangente de aposta no conhecimento.
A par da Biblioteca Municipal Jorge Sampaio, inaugurada em 2010, com uma equipa que se desloca às freguesias, da realização de cerca de 600 actividades de promoção da leitura e de acesso ao livro, o investimento alarga-se a outras áreas complementares.
“Investimos nas escolas, nos equipamentos pedagógicos e nas novas tecnologias. Apoiamos cerca de 80 alunos com bolsas de estudo no ensino superior. É um investimento amplo e muito significativo que tem o cuidado de não deixar ninguém de fora, de mobilizar todos, sobretudo as novas gerações para um conhecimento mais qualificado”, refere ao "CA" o autarca Pedro do Carmo.
A distinção do Município de Ourique por parte do portal “Pordata” surge em plena época de contenção orçamental generalizada, onde Ourique não é excepção.
No entanto, é nos momentos de maiores dificuldades, defende Pedro do Carmo, que o poder local deve fazer mais e melhor, nomeadamente nas áreas “que respeitam às vivências das pessoas”.
“O concelho de Ourique é um concelho com uma população idosa significativa, com atrasos em muitas áreas que nos últimos oito anos temos tentado inverter. E a aposta no conhecimento, na literatura e na educação é essencial para inverter esse atraso, o que estamos a conseguir. A nossa responsabilidade é preparar no presente as gerações do futuro. E quanto melhor preparadas estiverem maior é o sucesso da nossa terra”, sublinha.
A grande aposta da autarquia ouriquense na literatura tem sido mais incisiva e original nas faixas etárias mais novas, como forma de investimento futuro e fomento precoce no gosto pela leitura e pelo livro.
Actividades como as oficinas de mediação leitora “De pequenino é que se torce o livrinho” (onde são feitas as mais diversas actividades lúdicas relacionadas com determinadas histórias e livros), as horas do conto, sessões com contadores de histórias, com a participação dos estabelecimentos escolas e pré-escolares do concelho, têm servido para aguçar o interesse dos mais novos, explica a responsável pela Biblioteca de Ourique, Cristina Ernesto.
“Os mais novos interessam-se mais pela literatura, talvez porque trabalhamos os livros e as histórias de forma diferente. Mas o que temos visto é que as actividades que fazemos com eles faz com que eles voltem e procurem aquele livro específico ou um que se relacione com determinado tema que trabalhámos, e vemos esta evolução com a quantidade de livros que cada aluno requisita por mês. Penso que é uma boa estratégia. Se é a única? De certeza que não, mas é um bom começo para mudar o futuro”, refere.
Segundo as contas do portal, a Câmara Municipal ouriquense dedica 56% do seu orçamento para despesas em cultura e desporto à literatura.
Para o presidente da Câmara de Ourique o investimento em literatura nada mais é do que parte de uma estratégia mais abrangente de aposta no conhecimento.
A par da Biblioteca Municipal Jorge Sampaio, inaugurada em 2010, com uma equipa que se desloca às freguesias, da realização de cerca de 600 actividades de promoção da leitura e de acesso ao livro, o investimento alarga-se a outras áreas complementares.
“Investimos nas escolas, nos equipamentos pedagógicos e nas novas tecnologias. Apoiamos cerca de 80 alunos com bolsas de estudo no ensino superior. É um investimento amplo e muito significativo que tem o cuidado de não deixar ninguém de fora, de mobilizar todos, sobretudo as novas gerações para um conhecimento mais qualificado”, refere ao "CA" o autarca Pedro do Carmo.
A distinção do Município de Ourique por parte do portal “Pordata” surge em plena época de contenção orçamental generalizada, onde Ourique não é excepção.
No entanto, é nos momentos de maiores dificuldades, defende Pedro do Carmo, que o poder local deve fazer mais e melhor, nomeadamente nas áreas “que respeitam às vivências das pessoas”.
“O concelho de Ourique é um concelho com uma população idosa significativa, com atrasos em muitas áreas que nos últimos oito anos temos tentado inverter. E a aposta no conhecimento, na literatura e na educação é essencial para inverter esse atraso, o que estamos a conseguir. A nossa responsabilidade é preparar no presente as gerações do futuro. E quanto melhor preparadas estiverem maior é o sucesso da nossa terra”, sublinha.
A grande aposta da autarquia ouriquense na literatura tem sido mais incisiva e original nas faixas etárias mais novas, como forma de investimento futuro e fomento precoce no gosto pela leitura e pelo livro.
Actividades como as oficinas de mediação leitora “De pequenino é que se torce o livrinho” (onde são feitas as mais diversas actividades lúdicas relacionadas com determinadas histórias e livros), as horas do conto, sessões com contadores de histórias, com a participação dos estabelecimentos escolas e pré-escolares do concelho, têm servido para aguçar o interesse dos mais novos, explica a responsável pela Biblioteca de Ourique, Cristina Ernesto.
“Os mais novos interessam-se mais pela literatura, talvez porque trabalhamos os livros e as histórias de forma diferente. Mas o que temos visto é que as actividades que fazemos com eles faz com que eles voltem e procurem aquele livro específico ou um que se relacione com determinado tema que trabalhámos, e vemos esta evolução com a quantidade de livros que cada aluno requisita por mês. Penso que é uma boa estratégia. Se é a única? De certeza que não, mas é um bom começo para mudar o futuro”, refere.
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