Se fosse fácil era para os outros
Rui Cardoso Martins
Número Páginas / 248
ISBN / 9789722050852
É um livro de viagens que retrata o percurso de um grupo de
amigos pelos EUA, que é, para além de um percurso turístico e de aventura, um
percurso pessoal para cada um deles, de conhecimento deles próprios, das suas
alegrias e tristezas, e talvez até da busca pela resposta ao sentido da vida.
Como testemunho de viagem o livro torna-se muito
interessante, mostrando grande parte dos EUA. No que toca ao percurso pessoal
de cada um dos amigos, por vezes torna-se confuso. As personalidades e
sentimentos deles não foram, na maioria das vezes, distinguíveis, e cheguei ao
final do livro sem ter memorizado o nome das personagens.
Conforme a narrativa se adensa a confusão aumenta,
especialmente depois do incidente com o avião no Grand Canyon, sai do discurso
que teve até esta altura, entrando as personagens no modo loucura, o que acaba
por ser interessante. Pena que seja, também nesta parte que o lugar comum do
que são os EUA aumente.
Sinopse:
O narrador parte com quatro amigos, todos eles a atravessarem uma fase
menos boa nas suas vidas, para uma viagem através dos Estados Unidos da
América. De Nova Iorque até ao Sul profundo e em seguida para o Norte,
até às Cataratas do Niagara, já na fronteira com o Canadá, atravessam um
país de profundos contrastes onde vão viver aventuras umas vezes
divertidas, outras perigosas, se não mesmo fatais. A viagem é, para cada
um deles, um encontro sem concessões consigo mesmo e com as memórias de
vidas muito diferentes, em que tudo se joga e às vezes tudo se perde,
mesmo a vida. SE FOSSE FÁCIL ERA PARA OS OUTROS, o terceiro romance de
Rui Cardoso Martins, é uma leitura viva, empolgante, eficazmente servida
por um estilo a que o autor nos tem habituado nos argumentos dos filmes
e nas crónicas de jornal.
O autor:
Rui Cardoso Martins nasceu em 1967,
em Portalegre, e tirou o Curso Superior
de Comunicação Social da Universidade
Nova de Lisboa.
É jornalista fundador do Público, onde mantém a crónica "Levante-se o Réu" (Pública), das mais antigas da imprensa portuguesa, com dois prémios Gazeta de Jornalismo. Como repórter cobriu, entre outros acontecimentos, o cerco de Sarajevo e Mostar, na Guerra da Bósnia, e as primeiras eleições livres na África do Sul.
Argumentista fundador e sócio das Produções Fictícias, é co-criador do programa satírico Contra-Informação, que escreve desde o primeiro episódio.
Foi co-autor de Herman Enciclopédia, escreveu para Conversa da Treta (rádio, televisão e teatro) e para o jornal Inimigo Público.
Co-autor da série dramática Sociedade Anónima, da RTP.
No cinema, é autor do argumento e guião originais da longa-metragem Zona J.
É jornalista fundador do Público, onde mantém a crónica "Levante-se o Réu" (Pública), das mais antigas da imprensa portuguesa, com dois prémios Gazeta de Jornalismo. Como repórter cobriu, entre outros acontecimentos, o cerco de Sarajevo e Mostar, na Guerra da Bósnia, e as primeiras eleições livres na África do Sul.
Argumentista fundador e sócio das Produções Fictícias, é co-criador do programa satírico Contra-Informação, que escreve desde o primeiro episódio.
Foi co-autor de Herman Enciclopédia, escreveu para Conversa da Treta (rádio, televisão e teatro) e para o jornal Inimigo Público.
Co-autor da série dramática Sociedade Anónima, da RTP.
No cinema, é autor do argumento e guião originais da longa-metragem Zona J.
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