Ser-se escritor normalmente é um acto de solidão. Mas não é
sempre um acto de solidão: quando não é, em lançamentos, encontros, almoços e
que tais, conhecem-se pessoalmente pessoas que ouvimos falar, outras com quem
contactamos online. Finalmente a realidade. Mesmo para mim que já sou das
geração das tecnologias, é algo muito importante.
No dia do lançamento do livro “27 acrobacias sobre (quase) a
mesma coisa, conheci Vitor Encarnação, autor com alguns trabalhos publicados e
muitos textos saídos no Diário do Alentejo. Trocámos cromos, se assim lhes
podemos chamar.
“Suão” foi o cromo com que fiquei. Um livro pequeno, de um
só conto, que foi “Prémio Casa do Alentejo 2011”. Um conto que fala dos outros
tempos, em que a vida não era fácil nem para brincadeiras, mas onde havia muita
amizade e muita luz. Um conto que fala da luta que todos fizeram para dias
melhores, e que todos continuamos a fazer apesar dos tempos tão diferentes. Um conto
que também fala de saudade e de legado às gerações mais novas. Um conto para
ler, claro!
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