Todo o livro se organiza à volta da personagem Toino que vive o estilo e o sangue pisado. O bairro de barracas surge como a metáfora perfeita de um Portugal antes do 25 de Abril, com 35 por cento de analfabetos, desorganizado, isolado e termina nos dias de hoje, fazendo com que na "tessitura" do livro, seja ele, "Toino", o protagonistas dos três "D" do "25 de Abril" - descolonizar, democratizar e desenvolver.
Alice Ruivo nasceu em Mina de S. Domingos, poeta e romancista, tem como moldura o Alentejo profundo, as imensas planícies onde o sol queima e o verde teima, as casas brancas, os cantares ondulantes como searas ao vento, a serenidade e a quietude.
Dirigiu o boletim ALMA ALENTEJANA, instituição que também presidiu.
Hoje realiza-se através da escrita, um enorme prazer mas também preocupação e responsabilidade.
Fonte: Portal Beja
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