domingo, 28 de dezembro de 2014

"Não há Seda nas Lembranças" de Jorge Serafim


Páginas: 168
Editor: Âncora Editora
ISBN: 9789727804740

Sinopse
Há um prédio onde cada inquilino tem uma dor para contar, despertando tempos que já foram e dias que ainda são. Com o pretexto de contar a história de Maria Paloma, refugiada da guerra civil de Espanha, o narrador vai desfiando as histórias que têm feito a vida de cada um dos seus vizinhos. Há um barbeiro, guardador das memórias de Beja e amante das famosas Lettres Portugaises de soror Mariana Alcoforado. Há uma senhora de Angola que acende chamas nas palmas das mãos desde o dia em que perdeu o filho no campo de concentração do Tarrafal. Há um marido que acredita que a esposa o traiu com o silêncio porque o filho nasceu mudo. Há um primo de Catarina Eufémia e searas de cabelos negros. Há um rapaz aprisionado nas almas dos pássaros que matou. Há um sábio alagado em gramática. Há um relojoeiro a quem as vítimas da desgraça recorrem para que altere o bater do tempo passado. Há uma solteirona chamada Mónica Lisa de sorriso enigmático. Há um apaixonado que engordou das palavras que não lhe disse. Há uma avó que resolve medos contando contos. Há um homem que semeia palavras novas para lhe florescerem outros sentidos. E uma mãe que só cometeu um pecado na vida, o de roubar um dicionário e descobrir neste a palavra utopia. Neste cruzar de vidas, o narrador tece uma teia que entrelaça com fios de memória, as invasões francesas, as lutas liberais, a guerra civil de Espanha, a guerra do ultramar, estórias de vida e de morte, de amor e humor com o dia-a-dia de um bairro no tempo em que as estradas eram para os moços jogarem à bola e correrem livres como os pássaros no céu.

Entrevista a Margarida Vale de Gato no Expresso


"A minha primeira poesia era sobre chuva e choro. Hoje seria prosa, ou sobre chuva e pólvora"

Ler mais 

"Travessias Contos Migratórios" de Dora Nunes Gago



Esta colectânea de contos foi tecida no seio de múltiplas travessias: geográficas, reais, ficcionais, além-mundo e além tempo, já que "migratória" será sempre a própria essência dos sonhos, da literatura e da vida.
O ponto de partida são precisamente os Contos do Rio da Prata, fruto da vivência no Uruguai, do conhecimento das suas gentes e cultura. Seguidamente, serão outras as travessias apresentadas, outros os espaços e os mundos configurados, sobretudo, através da ótica das diversas personagens femininas.

"A Infâmia" de Inês Lampreia


Editora Pasárgada
Site da autora

Uma pequena comunidade num alto montanhoso, um juiz isolado no sopé do vale e uma mulher selvagem são os elementos desta estória que nos transporta para um universo psicológico e emocional aparentemente simples que logo nos demonstra submergir nas mais densas e perturbantes falências e condicionalismos da acção humana. Rodeada pela persistência da natureza que impera forçando-a a uma condensada vegetação, a comunidade encerra o cenário da “novela exemplar”, representando todas as outras comunidades de todos os possíveis lugares. A estória ilustra a possibilidade de um ideal comunitário, mas também a denúncia de um mundo tão mesquinho quanto vital – paradoxos inquestionáveis dos nossos tempos. Pois, por detrás de uma aparente tolerância colectiva, o desdém cresce silencioso.

"A Gaveta da Memória" de Manuela Sabino


Número de páginas: 506
ISBN: 978-989-51-1015-5
Chiado Editora

Sinopse
Ana, portuguesa nascida em Alcoutim, passa aí a sua infância, de onde parte, depois de concluídos os estudos liceais em Faro, para a Universidade de Coimbra, onde se enamora de Pablo, espanhol, nascido em Encinasola, refugiado da guerra civil espanhola, em Barrancos, com quem inicia uma vida em comum e de quem tem uma filha. Ambos, na infância, cada um na zona onde habita, sofrem o efeito das ondas de choque resultantes do eclodir da guerra civil espanhola. Desencontros, reencontros, perdas irremediáveis, sofrimentos, alegrias, reflexões sobre os dois regimes da Península, o de Salazar e o de Franco, pontuam a sua história.
A morte de Salazar, o 25 de Abril em Portugal, a morte de Franco são acontecimentos que geram mudanças nas sociedades portuguesa espanhola. Acende-se a esperança no porvir, sem perder a memória das dores passadas, alimenta-se a alegria de viver, fazendo sempre o que é possível para que a verdadeira paz possa ganhar consistência.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Opinião: "O Funeral da nossa mãe" de Célia Correia Loureiro


Com uma profundidade assustadora, a autora consegue construir um romance com personagens maduras, enredo envolvente e bem desenvolvido.

sábado, 13 de dezembro de 2014

"Redimidos" de Rute Canhoto

FICHA TÉCNICA
Título: Redimidos
Autor: Rute Canhoto
1ª edição
Impressão: Euedito
Local de Impressão: Vila Nova de Gaia
Data de impressão: novembro de 2014
Depósito Legal: 382642/14
ISBN: 978-989-98352-4-5

Capa
Imagem e Fotografia: Ljilja Moonchild - http://fantasybackgroundsstore.com/
Lettering e conceção final: Rute Canhoto


ONDE COMPRAR
» Para adquirir o seu exemplar, basta enviar um e-mail para rutecanhoto1@gmail.com a solicitar o seu exemplar, que será enviado autografado. Os modos de pagamento podem ser transferência bancária ou à cobrança via CTT (ao que acresce os portes de envio).

» Site da Euedito:
- Fomato papel: http://www.eu-edito.com/redimidos.html
- Formato ebook: http://www.eu-edito.com/redimidos-e.html


FICHA NO GOODREADS
» https://www.goodreads.com/book/show/23355941-redimidos


SINOPSE
Após a explosiva revelação do ancião Ezequiel, tudo o que Marina tomava por verdadeiro é posto em causa, deixando-a sem saber se acreditar no que sente ou nas explicações que lhe foram dadas. A única certeza que conserva é a de que livrar-se da maldição de Záfira vai ser difícil, principalmente agindo de coração partido e dividido. A par das dicas que consegue reunir com auxílios imprevistos, Marina vê a situação complicar-se ainda mais quando percebe que vai precisar da ajuda do seu anjo da guarda e o encontra em quem menos esperava. A jornada pelo submundo em busca do pergaminho da maldição vai ser arriscada, envolvendo muitos percalços e descobertas inesperadas, e o bilhete de volta para os que embarcarem na viagem não está garantido.
Este é o terceiro volume da trilogia Perdidos, uma série na qual coração e razão entram em conflito. Nem sempre o que gostaríamos de ter é o melhor para nós. Mas e se o que nos dizem não ser bom para nós, é exatamente aquilo de que precisamos? Viver implica correr riscos, demasiado grandes às vezes.

ARRAIOLOS: 12ª Feira do Livro de Natal


Biblioteca Florbela Espanca reabriu.

Fonte: Rádio Campanário

A Biblioteca Florbela Espanca em Vila Viçosa reabriu no passado dia 7 de dezembro.
Um espaço que se pretende “de reunião das pessoas de Vila Viçosa” e onde se encontra um leque de livros “muito grande para todos os gostos”, e que fica situado na rua Florbela Espanca.
A Rádio Campanário falou com Cristina Lopes, da direção da Biblioteca Florbela Espanca que referiu que do espólio da biblioteca “houve muitos livros que não se conseguiram reaproveitar, mas com o esforço das pessoas que estão lá a trabalhar, o que restou em boas condições para ser consultado pelo público está na Biblioteca Florbela Espanca devidamente catalogado para que possa ser requisitado para casa ou para que possa ser lido ali”.
Cristina Lopes diz ainda que a Biblioteca Florbela Espanca “não pretende apenas restringir-se a esse serviço de requisição de livros que no paradigma social que vivemos atualmente já está um bocadinho ultrapassado, é válido mas não será só esse o fim de uma biblioteca, ela tem um papel social e cultural numa comunidade de uma extrema importância não só para a requisição de livros mas também para atividades culturais e no fundo para reencontro de pessoas, um bem-estar social, um convívio que muitas vezes não se consegue ter noutro espaço mais convencional”.

Recorde-se que há cerca de dois anos e meio, João Casco avançava à Rádio Campanário que devido às más condições da casa que albergava a obra da Biblioteca Florbela Espanca, “perderam-se cerca de 100 livros que ali se encontravam e se deitaram fora”.

Fórum Cultural de Alandroal acolhe Feira do Livro até 21 de dezembro

Fonte: Rádio Campanário

Está a decorrer até ao próximo dia 21 de dezembro no Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal, a Feira do Livro 2014.
A iniciativa da Biblioteca Municipal alandroalense conta com livros de diversos autores destinados a públicos de várias idades.
A Rádio Campanário esteve presente na cerimónia de inauguração que aconteceu este sábado, 6 de dezembro e falou com a bibliotecária Ricardina Balsante.
A responsável começou por dizer que a Feira do Livro destina-se “essencialmente aos mais novos mas com novidades para os adultos e este ano apostámos também nalguns livros de baixo preço e temos também algumas novidades”.
Ricardina Balsante refere que a Feira do Livro vai já na 16ª edição e contempla diversas atividades que vão desde ateliers, sessões de contos e ainda a presença de escritores.  

domingo, 7 de dezembro de 2014

"Vermelho Al Mojanda" de Luísa Demétrio Raposo


[...] Ora, se este livro saísse há 30 e poucos anos atrás, Luísa Demétrio Raposo estaria no Tarrafal e provavelmente jamais de lá sairia, porque ela ousou trazer para o proscénio o ob-sceno. Hoje, esta escrita, porém, ainda não é para todos os leitores, embora a autora possua já uma vasta elite de seguidores, que emparelham as suas obras com as de George Bataille, Sade, Raúl Damonte Botana (Copi) e muitos outros. {...] Vermelho ( al mojanda) apresenta-se-nos então como a expressão literária das potências incendiárias da carne, sem esquecer que a mesma necessita de se nutrir (al mojanda, termo árabe que significa pimenta vermelha; note-se, porém, que a autora reside num local próximo de um vale e de uma ribeira que conservou este topónimo), pelo que a pulsão da vida é a que conduz á pulsão da morte, seguindo a dualidade freudiana. Ou seja, somos seres em queda, como os anjos de Win Wenders (Asas do Desejo), mas sabedores de que o ser começa quando começa o corpo, alicerce (estrutura fechada) que funda o abismo que separa um indivíduo do outro. Desnudar, apoderar, furar (do verbo latino fodere) são os princípios do erotismo que põe em jogo a libertação dos orifícios da carne: não há alicerces intransponíveis, como nos mostra a narrativa bíblica do erótico par Dalila e Sansão.

Editora Redil Press 

o livro encontra-se à venda através da editora Redil Press no email;

livrosdaredil@gmail.com. ou através da autora pelo email, lmrap_2008@hotamail.com

Opinião: "Será que ainda me amas?" de Ana Paula Figueira


Um livro para crianças, feito com todo o carinho habitual da autora, em que tudo foi pensado ao pormenor. Mas não pensem porque cada página seja perfeita, a capa seja maravilhosa e as ilustrações um sonho que a história contada lhe fica atrás!

A narração cresce à volta de uma conversa que uma menina ouve, e interpreta mal. Não posso contar mais, ou revelo a história!
A autora consegue entrar na cabeça de uma criança e contar-nos, a partir da sua perspectiva, as dúvidas e temores que vive.

Olinda P. Gil blog: Encontros Literários do Alentejo

Olinda P. Gil blog: Encontros Literários do Alentejo: No passado fim-de-semana tiveram lugar os Encontros Literários do Alentejo, em S. Teotónio (Odemira) uma vila muito simpática, perto da Zamb...

Odemira: Encontros Literários do Alentejo

Fonte: região-sul

Os Encontros Literários do Alentejo, uma mostra da cultura e da literatura da região, vão decorrer na sexta-feira e no sábado na vila de S. Teotónio, no concelho de Odemira, anunciou hoje o município.

Segundo a Câmara de Odemira, o evento, promovido pela Associação de Desenvolvimento da Região do Mira, através do projeto “Clube dos Poetas Vivos”, vai decorrer na sede da Sociedade Recreativa São Teotoniense.

Ao longo dos dois dias, os encontros vão oferecer um programa cultural para os públicos infantil e adulto e que inclui uma feira do livro com obras dos autores presentes no evento, marionetas, teatro, música, sessões de contos, comunicações sobre o património oral alentejano, conversas com escritores e espaços de debate e reflexão sobre o Alentejo enquanto tema literário.

O evento inclui também oficinas sobre “A Biblioteca na Comunidade”, “Escrita com Sotaque” e “Escrever um Conto” e um programa paralelo de animação infantil, com percussão corporal, hora do conto, pinturas faciais e modelagem de balões.

"Searas Vermelhas de Abril" de Francisco do Ó Pacheco


A ação do livro passa-se em 1975, durante a Reforma Agrária no Alentejo, vista pelos olhos de um prospetor bancário e de uma jornalista. Acompanha o início da reforma, com as primeiras ocupações das herdades abandonadas, a formação das cooperativas e os trabalhos desenvolvidos para transformar as terras incultas em terras produtivas.
Em simultâneo, “Searas Vermelhas de Abril” foca-se na ocupação da Empresa de Concentrados de Alvalade pelos seareiros e agricultores de tomate da zona, acontecimento real que ocorreu em fevereiro de 1975 e que o autor acompanhou na primeira pessoa.
O título do livro é evocativo deste período da história contemporânea portuguesa a vários níveis, recordando o período revolucionário do 25 de Abril, a designação dada às searas de tomate e o nome de uma união de 22 cooperativas agrícolas, com mais de 2000 cooperantes, criada na altura na região de Alvalade.

"Escrito na Cal" de José A. Movilha


Trata-se de uma coletânea de depoimentos em prosa e em verso, sobre Armando Alves, artista plástico natural de Estremoz e com projeção internacional.

O livro, publicado pela editora "Modo de Ler", tem prefácio de Isabel Pires de Lima e reúne textos de 53 autores, entre os quais Albano Martins, António Simões, Eduardo Lourenço, Eugénio de Andrade, Herberto Helder, Hernâni Matos, José Saramago, Luís Veiga Leitão, Mário Cláudio, Urbano Tavares Rodrigues e Vasco Graça Moura.

"Terra Firme" de José Navarro de Andrade

Quando percorremos os corredores do supermercado e vamos enchendo o carrinho, estamos a tomar decisões cujas consequências remontam à origem da cadeia de produção alimentar. Às vezes, por mais incrível que pareça, as escolhas que fazemos estão no princípio e não no fim de todo um processo agro-industrial.
 Este livro propõe uma viagem à descoberta do lugar onde começam os alimentos. Quem o ler, passará um ano numa herdade do Alentejo e acompanhará duas histórias: a evolução de uma terra severa e difícil, que atravessou distintas épocas e sofreu consideráveis mudanças; e o relato da produção agrícola contemporânea, cheio de sobressaltos e muita tenacidade.
O gesto quotidiano de comprar comida guarda mais surpresas do que julgamos – ora prove…

Fundação Francisco Manuel dos Santos

Feira do livro de Mértola ou uma maneira diferente de promover a leitura

Fonte: Notícia BAD

A última semana de novembro é, de há mais de um quarto de século a esta parte, marcada por uma animação pouco comum na histórica vila de Mértola. A pretexto da participação na feira do livro anual, as crianças das diversas escolas do concelho visitam a vila para um mergulho no mundo dos livros. É vê-los correr entre as estantes, em que se encontram dispostos os livros, com os sacos dos tesouros já comprados balançando ou contando as moedas que restam, para ver se ainda dá para mais um; e depois, já mais calmos, assistir de olhos espantados, às maravilhas dos contos ou do teatro que os aguardam, antes do regresso a casa.

Nem só os mais pequenos têm, na Feira de Mértola, direito a uma receção especial. Num concelho marcado por um forte envelhecimento da população, uma atenção particular aos mais idosos é, também, uma preocupação da organização. Os diferentes núcleos da Universidade Sénior são levados até à feira, com direito a um leque de atividades que lhes são especificamente destinadas.

Os autocarros e carrinhas da Câmara Municipal mobilizam-se e desdobram-se, para garantir o transporte de todos e o vaivém é permanente, nos dias em que decorre o evento.

Mas a Feira do Livro de Mértola é uma festa onde cabem todos. O programa tem atividades para todos tipos e gostos. Sessões de contos, apresentação de livros, espetáculos musicais, teatro, dança… e livros, muitos livros, de todos os géneros, sobre todos os temas e para todos os gostos. Sobretudo, com preços reduzidos, porque o Natal aproxima-se e não há presente melhor para miúdos e graúdos. Aqui entra uma particularidade desta feira: todos os livros saem devidamente embrulhados e enfeitados com fitas coloridas, muitos deles vão direitinhos às árvores de natal das famílias de Mértola ou de quem por lá passa nesses dias.

A Feira já correu vários espaços na vila, durante a sua já longa existência. Amadurecida, instalou-se no Salão dos Bombeiros Voluntários, espaço que parece ter sido feito à sua medida. É esse o local de passagem obrigatória, durante a última semana de novembro. Porque é lá o ponto de encontro para o café depois do almoço, mas, sobretudo, porque é lá que milhares de livros aguardam, pacientemente, pelos seus leitores.

É enternecedor assistir a este encontro de livros e leitores, ao piscar de olhos que se vão fazendo mutuamente e, finalmente, vê-los sair juntos num namoro que se prevê feliz. E são muitos os livros que vão ficando por cá. Anualmente mais de um milhar.

Afinal, uma Feira como muitas outras. Talvez.

Livro sobre Elvas na Idade Média galardoado com prémio da Academia Portuguesa de História

Fonte: Terra Alentejana

Este livro fala do nascimento de Elvas. Há vestígios de povoamento humano no seu território desde fases pré-históricas, mas as primeiras menções escritas a Elvas e à existência do seu núcleo urbano surgem nas obras de geógrafos e de cronistas de uma Idade longa a que, no Ocidente, se convencionou chamar de Média. Porém, é nos séculos de domínio islâmico – no quadro do desaparecido al-Andalus – que a cidade se revela, possivelmente não muito distante da fase em que se funda Badajoz. Mas, poder-se-á dizer que é uma fundação «árabe»? E, ao ser integrada nos domínios do reino de Portugal, as marcas da sua pertença ao al-Andalus ter-se-ão apagado por completo? É para algumas destas questões que esta obra propõe algumas respostas. Sem pretender abranger todos os aspectos das dinâmicas e do quotidiano dos primeiros séculos de vida de Elvas, este livro atravessa os séculos do domínio islâmico, tenta interpretar o processo de incorporação desta cidade no jovem reino de Portugal e a forma como soube gerir a sua nova posição de fronteira em face de um reino vizinho, também ele conquistador de terras do Sul, com o qual sempre existirão relações e cumplicidades – mais que conflitos, que também houve. É uma outra Elvas que então se afirma; será uma das principais portas do reino, crescerá em número de habitantes e em área urbanizada, e nas suas ruas e campos cruzar-se-ão judeus, cristãos e muçulmanos até finais do século XV.

O cante Alentejano, Património da Humanidade no cartoon de Luís afonso


Alcácer do Sal: Feira do Livro já está de portas abertas

Fonte: Rádio Miróbriga

A 18.ª Feira do Livro & Mostra de Produtos Tradicionais de Alcácer do Sal já está de portas abertas na Biblioteca Municipal da cidade.

O certame que vai estar decorrer até ao dia 14 de dezembro foi inaugurado ontem à noite com a presença do Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal e do restante executivo.Pela feira vão passar os escritores Francisco Ceia, Rute Canhoto, Daniela do Rosário, Maria Teresa Lopes e Pedro Chagas Freitas.

No âmbito da programação, dia 5 de dezembro, às 21 h, a alcacerense Rute Canhoto apresenta “Redimidos”, o terceiro volume da saga Perdidos, que vai estar à disposição do público nesta Feira do Livro.

Dia 6 de dezembro, pelas 17 h, a jovem escritora Daniela do Rosário apresenta o livro “O Verdadeiro amor nunca morre”, cuja ação decorre em Alcácer do Sal.

A feira pretende proporcionar um espaço de animação e cultura à população, assim como mais uma alternativa para compras de natal. Os livros vão ter um desconto entre os 20 e os 40%. A feira do livro vai ter diariamente uma exposição de livros para venda, onde constam as novidades literárias e edições mais antigas em promoção.

Nos dias 12, 13 e 14 o espaço da feira vai contar com a presença das doceiras de Alcácer do Sal, Mafalda Fernandes e Rita Fura que vão trazer produtos próprios.

Destaque ainda para a música com os espetáculos de artistas locais, Susana Pedro e Maria Mirra.

O certame funciona de segunda a quinta-feira das 10h00 às 19h00, encerra das 12h30 às 14h30 e sexta-feira, sábado e domingo, o horário é alargado de acordo com o programa de atividades.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Grândola: Biblioteca recebe 30ª Feira do Livro


Fonte: Antena Miróbriga

A Biblioteca Municipal de Grândola recebe a 30ª edição Feira do Livro que abre ao público na próxima sexta-feira (28) às 19h, com propostas que vão dos clássicos da literatura às mais recentes novidades do universo das letras.

Até 8 de Dezembro, a Feira do Livro, uma das principais iniciativas de âmbito cultural que a Câmara Municipal de Grândola organiza anualmente, apresenta aos amantes da leitura centenas de livros que traduzem a participação de cerca de 50 editoras.

O certame proporciona a aquisição de livros a preços especiais, e muitas promoções. Os “Livros do Dia” nas secções adulto, juvenil e infantil, que apresentam um desconto de 10% sob o preço de feira, ou um “Fundo de Catálogo” - edições mais antigas de alguns títulos – a preços mais reduzidos, são exemplo.

Com a arte nas palavras, a Feira do Livro tem uma programação paralela com uma oficina de ilustração para crianças, sessões de apresentação de livros com a presença dos autores, espectáculos de teatro pela Andante – Associação Artística e Salto no Escuro – Grupo de Teatro de Animação, e o “Ciclo Cinema e Literatura”.

 A apresentação do livro de Marco Taylor “A Árvore que Paria Meninos”  (dia 29) marca o inicio da programação, numa sessão em que a autor promove uma exposição das ilustrações do livro e uma oficina de ilustração para crianças.

O “Ciclo Cinema e Literatura” decorre na Biblioteca Municipal com a exibição de “Homem Duplicado” baseado no livro homónimo de José Saramago, “A Culpa é das Estrelas” baseado no livro de Jonh Green e “Grand Budapest Hotel” inspirado na obra de Stefan Zweig.

A Feira do Livro e todas as iniciativas associadas têm entrada livre.

"Sentires de um Poeta", de António Poeira Valério.


António Valério, natural de Urra, trabalhou durante vários anos na  conhecida casa agrícola "Baldio de Arronches".

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Alcácer do Sal: Oficina dos Sonhos lança livro para crianças

Fonte: Antena Miróbriga

“Sabes, Maria, o Pai Natal não existe” é o livro que dá mote à 9ª edição da Oficina dos Sonhos, que esta terça-feira contou com a participação de 26 crianças de uma das turmas de 1º ano do Ensino Básico do concelho de Alcácer do Sal.

A animação de Natal, levada a cabo pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal através da Oficina da Criança e da Biblioteca Municipal, consiste na dramatização desta história, da autoria de Rita Taborda Duarte, seguida de um atelier de expressão plástica, no qual as crianças produzem um boneco que servirá de adereço para a sua árvore de Natal.

Cristina Barrela, responsável da Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal, considera que este tipo de iniciativas é “bastante importante, pois permite incentivar as crianças a criar hábitos de leitura e, para além disso, é uma excelente oportunidade para explicar conceitos como a solidariedade e a compaixão, retratados neste conto”.

A Oficina dos Sonhos estende-se até 5 de dezembro, entre as 9h30 e as 12h30, consoante marcação prévia junto da Biblioteca.

“A Cultura Popular, os Encontros e Desencontros de Poetas” , coordenadores João Madureira e João Godinho.

O trabalho foi elaborado tendo por base os arquivos do Centro Cultural Popular Bento de Jesus Caraça, onde constam depoimentos, reportagens, e poesias de 30 poetas e contempla memórias significativas do Alentejo na década de 1980.
Parafraseando Fernando Pessoa, “Deus sonha, o Homem quer e a Obra nasce”, João Madureira o mentor deste projeto sem querer evidenciar qualquer tipo de protagonismo e parco em palavras refere que o projeto “foi preparado por um conjunto de homens e mulheres que há 40 anos trabalhamos em cultura, é uma homenagem ao povo alentejano nas suas tradições e culturas”.

António Fagundes lê excerto de "Galveias", por José Luís Peixoto

"Inquietude" de Maria Albertina Dordio


Da autoria da portalegrense de Maria Albertina Dordio, “Inquietude” é um livro de poemas.

Maria Albertina Dordio, natural de Ervedal e, durante muitos anos, residente na cidade de Portalegre, visivelmente satisfeita apresentou esta tarde em Arronches a sua sexta publicação dentro do género literário de Poesia, cuja estreia se verificou com a publicação de «Encontro», no já longínquo ano de 1987. A extensa obra literária desta professora aposentada valeu-lhe, em 2009, um merecido reconhecimento no «Dicionário de Escritoras Portuguesas».

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

"As andanças da Tília Pastora" de Paula Varanda

A partir de vários contos tradicionais e factos da cultura da região de Mértola e concelhos circundantes, esta história original foi criada para um espectáculo da companhia Dansul em 2010. Uma história sobre Tília, uma pastora alentejana que recebeu de uma moira encantada o poder da transformação. Com esse poder ela salvou-se de muitos perigo de vida que apareceram durante as suas andanças num romance com o príncipe jardineiro.

O livro inclui propostas de exercícios criativos com o corpo, a música, recortes e pinturas, a partir de ideias e imagens do espectáculo da companhia dansul.

O livro é editado pela 100 luz.

"O País das Gravatas" de João Sena Janeiro


Editor: Alfarroba

ISBN: 978-989-8745-15-6

Um livro que revela a esperança de conseguir ajudar alguém a abandonar a gravata que esconde o seu verdadeiro ser.

"Quadras de S. Martinho em Pavia"

Reuniu-se em livro "Quadras de S. Martinho em Pavia". Nesta localidade existe o costume de, pelo S. Martinho se escreverem quadras nas paredes das casas dedicadas aos hábitos de vida dos seus habitantes, em especial daqueles mais amigos de vinho.