domingo, 4 de outubro de 2015

Opinião: "O amor infinito que te tenho e outras histórias" de Paulo Monteiro


Este livro foi adquirido pela autora deste blog.

Título: O Amor Infinito que te tenho e outras histórias
Autor: Paulo Monteiro
Editora: Polvo
Ano de Edição: 2014 (1ª edição de 2010)
Nº de páginas: 64
ISBN: 978-989-95180-7-0
Depósito Legal: 376099/14

Opinião:
Um modo diferente de ler micro-narrativas: em banda desenhada. O que faz deste livro uma obra ímpar, que nos permite uma versão-desenhada sobre a realidade, sobre as vivências autobiográficas do autor. As minhas preferidas foram "A tua geração acabou", que para mim serviu de explicação para a origem da sovinice dos velhos e a sua obsessão pelas memórias de tempos ruins, numa perspectiva de muito afecto por aparte do autor; "Para lá dos Montes", que me tocou em especial pelo chamamento do mundo, que, quem sabe, nos agarre ao mar de seara e não nos deixe sair daqui. Ou a culpa será do horizonte infinito?

Sinopse:
Este é o primeiro livro de banda desenhada de Paulo Monteiro. Reúne um conjunto de histórias curtas efectuadas entre 2005 e 2010 e mostra de forma clara e concisa o percurso de maturação de um autor que vive intensamente as histórias que conta e desenha.
Já se tornou, com toda a justiça, no livro mais traduzido de sempre da BD portuguesa.
A 3ª edição inclui, como novidade, um álbum de fotografias do autor.

Distinções:
- Melhor Álbum Nacional, atribuído pelo Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 2011.
- Melhor Publicação Independente, atribuído pela Central Comics, em 2011. - Prix Sheriff d’Or (França), em 2013.

Autor:
Paulo Monteiro nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1967. A partir dos 13 anos fez várias exposições de ilustração, ilustrou fanzines de poesia e desenhou cartazes e murais. Pós-graduou-se em História de Arte em 1993, ano em que foi viver para Beja.
Teve (e tem) interesses e ocupações muito diversas: escreveu para a rádio e para os jornais, passou filmes de terra em terra, compôs canções, tocou guitarra em lares, trabalhou nas vindimas, foi professor de Ciências da Natureza e de Geografia, foi agente de campo em muitas vilas e cidades, realizou ateliês de azulejaria, banda desenhada e ilustração, participou em escavações arqueológicas, fez teatro de fantoches, teatro de sombras chinesas, cenografia e figurinos, comissariou dezenas de exposições em vários domínios…
Escreveu e editou 3 fanzines de poesia: Poemas, Poemas a andar de carro e Poemas Japoneses. A partir de 2005 passou a fazer a direcção da Bedeteca de Beja e do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja. Tem percorrido o sul de Portugal para falar de banda desenhada nas escolas (já visitou perto de 80…).
Desde 2005 que se dedica exclusivamente à banda desenhada, como autor.
Fez várias dezenas de exposições de pintura, ilustração e banda desenhada, quase todas em Portugal, mas também em Espanha, França, Brasil, Polónia, Roménia e Itália.
Tem um filho, Manuel.

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